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Em conversa com produtores, Leitão defende reformas para alavancar economia

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Em seus 20 minutos entre discurso e respostas de perguntas elaboradas por representantes setor do agronegócio, o candidato a senador Nilson Leitão (PSDB) aproveitou a oportunidade para tratar da necessidade de implementação de quatro reformas importantes para o país, durante evento com produtores rurais na última semana. São elas: redução da máquina pública, reforma da previdência, reforma tributária com revisão do pacto federativo e reforma política.  

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Leitão iniciou seu discurso falando sobre a importância do brasileiro participar mais da política. "A política é um problema de todos nós; é o problema de cada um. Não adianta apontar o dedo pra frente se não participar dela. Quem não está contente, busque um programa parecido com o seu. Se não achar ninguém, se candidate. Mas não deixe o Brasil na mão", incitou.

Sobre as reformas estruturantes pela redução da máquina pública, Nilson Leitão lembrou a platéia, entre produtores, líderes de sindicatos rurais, representantes de associações e entidades, que apresentou recentemente, na Câmara Federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê uma redução de mais de 400 cargos nos legislativos federais, estaduais e municipais. A medida deve gerar mais de R$ 5 bilhões nos próximos quatro anos. 

Seguindo na mesma esteira, o tucano também defendeu o fim das políticas de privilégios e a reforma da previdência, acabando com a discrepância de aposentadorias e pensões de servidores e celetistas. O intuito é buscar mais igualdade nos recebimentos e justiça social. Contudo, outra importante reforma defendida pelo candidato a senador é a tributária, que deverá ser implementada paralelamente a da previdência.

"Hoje temos 36 impostos sobre a mesa do empresário. Participo lá na Câmara Federal de uma Comissão para discutir a reforma tributária. Sou titular dela. Nossa proposta é reduzir para oito impostos. Queremos fazer uma repactuação dos entes federativos; rever o pacto federativo. E fazer com que o dinheiro chegue aos estados e municípios de maneira igualitária. Lá na ponta. No cidadão em forma de serviços e com qualidade", defendeu.

Mais que a redução da quantidade de impostos, o parlamentar acredita que somente após as reformas é que o país poderá falar em diminuição de alíquotas de impostos. Ex-líder da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) na Câmara Federal, Leitão acredita que a redução servirá de estimulo à geração de emprego e renda para a população, ampliando a oferta de oportunidades e o alcance da sensação de mais dignidade para o trabalhador.

Contudo, existe uma reforma ainda mais importante para ele, que a considera mãe de todas as outras, que é a reforma política. "A mudança já está aí. Campanha mais curta, pouco dinheiro e mais propostas. É isso o que o eleitor quer. O dinheiro não pode ser o fator preponderante para decidir uma eleição. Deve vencer quem tem as melhores propostas e projetos para a sociedade. Eleição não precisa de cabo eleitoral, precisa de militância. Eu acredito que o fim da corrupção começa por aí. A política precisa de pessoas com ideologia", concluiu.
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