O técnico Dunga admitiu nesta segunda-feira que não esperava ser chamado por Ricardo Teixeira, presidente da CBF, para comandar a seleção brasileira. "Eu achava que seria para trabalhar em algum cargo de assessoria", contou o treinador, em entrevista concedida nesta segunda-feira ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Mesmo assim, Dunga decidiu aceitar o desafio. "Quando você é chamado para um desafio como a seleção brasileira é como uma guerra, você não pode deixar de aceitar, e eu achei que poderia contribuir", disse.

Mesmo assim, o treinador quis saber se teria autonomia e liberdade. "Conversei com ele sobre tudo aquilo que se comenta, mas ele me deu total liberdade para convocar quem eu quisesse, para fazer o que quisesse. Na seleção tem muita transparência", garantiu.

Dunga disse que sempre toma as decisões finais na seleção, mas sempre com o apoio da comissão técnica. "A parte tática já está definida. Consulto o Jorginho, na parte técnica, o Paulo Paixão (preparador físico), o Runco (José Luiz Runco, médico), o Luiz Rosan (fisioterapeuta). Eu tomo a decisão final, mas busco as informações. Quanto mais ouvir as pessoas melhor para eu tomar uma decisão", declarou o treinador.