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Fávaro afirma que não será representante de apenas um setor no Congresso

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O candidato ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), durante o 'Encontro com os Candidatos 2018', promovido pelo Sistema Famato, apresentou suas propostas de trabalho, ressaltando a importância do agronegócio para o estado e afirmou que não será representante de apenas um setor econômico. O evento correu na tarde desta segunda-feira (3) e contou com a presença de produtores, líderes do setor produtivo, empresários, além de candidatos majoritários de três coligações que disputam as eleições deste ano.

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"Aprendi muito com o setor agropecuário do estado, é um exemplo para o Brasil em organização de classe. Mas não quero ser reconhecido apenas como representante do agro. Não quero ser o político do 'tapinha nas costas', o político dos conchavos, tampouco o político birrento, emburrado, seletivo, atrapalhador e que pensa nos interesses próprios ou de sua categoria. Vou trabalhar para os mais de 3 milhões de cidadãos mato-grossenses", disse o ex-vice-governador.

"Com o meu setor farei um compromisso, pois conheço os enfrentamentos que devem ser feitos, e quero formalizá-las para que saibam que se votarem em mim, terei uma pauta de trabalho", pontuou.

Para Fávaro, em um estado eminentemente agrícola, se o setor se desenvolve a população também é beneficiada. "A agropecuária progredindo, as famílias que vivem aqui também participam desse desenvolvimento. Como candidato, quero apenas a oportunidade de continuar trabalhando pela nossa gente, principalmente por aqueles que mais precisam de oportunidades. Tenho as mãos limpas, calejadas somente pelo trabalho, não vou desonrar minha família, minha origem, e o podo mato-grossense", garantiu ele.

Durante seu discurso, o candidato relembrou sua trajetória no estado. "Quando cheguei a Mato Grosso em um assentamento de reforma agrária, descobri que para superar os desafios era preciso me unir às pessoas que tinham os mesmos objetivos. Não hesitei em trabalhar 30 anos da minha vida no associativismo, em associações de bairros e cooperativas até chegar à Aprosoja - Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado -, onde junto com meus companheiros, fiz grandes enfrentamentos, como foi o caso contra a Monsanto, nossa primeira ação judicial de sucesso e contra o governo do estado por desvios de recursos do Fethab", informou.

Ele ainda contou que sua história no associativismo gerou a oportunidade de se tornar vice-governador do estado. "Cumpri meu papel com muita dedicação, honrando a cada um que me apoiou. O vice-governador tem muitas limitações, mas mesmo assim procurei ajudar na modernização da máquina pública. Defendi bandeiras como a de uma Secretaria de Meio Ambiente mais eficiente e menos atrapalhadora, uma Secretaria de Fazenda menos punitiva e mais orientativa e um Indea mais ágil e justo. Me frustrei por diversas vezes, pois parece que o estado não entende a dinâmica das coisas, que não tem dia e nem tem hora para quem trabalha no campo".
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