Brenda Ferreira Lopes, de 24 anos, presa na última semana, acusada de também articular a morte do dentista Guilherme José Mancuso, 41 anos, executado no dia 19 de julho, em Cáceres (218 km da Capital), teria sido usada como ‘isca’ no dia do crime. Ela é viúva do membro de uma facção criminosa que atua no Estado.
Leia mais:
Jovem é presa acusada de articular morte de dentista para roubar Hilux
O mandado de prisão contra a jovem foi cumprido em Araputanga, onde ela estava na casa da mãe. De acordo com o delegado Alex Souza Cuiabano, Brenda é apontada como coautora do crime que vitimou o dentista Guilherme Mancuso, agindo em conjunto com Devail Monteiro (preso anteriormente).
“Foram reunidas diversas provas técnicas que nos permitem apontar com segurança para o envolvimento dela que teria agido como isca para se aproximar da vítima e reunir informações sobre seus horários”, explicou o delegado.
A polícia identificou que, no dia do crime, foram verificadas dezenas de ligações entre Devail e Brenda, incluindo segundos antes do assassinato. Os dois tinham a intenção de roubar a caminhonete da vítima, que no momento do crime teria se recusado a abrir o vidro do veículo.
Brenda é viúva de um homem assassinado em janeiro deste ano e apontado como membro de uma facção criminosa. Ela foi conduzida para a Cadeia Feminina de Cáceres. Outras ações devem ser desencadeadas nos próximos dias.
O caso
As informações iniciais de testemunhas é que o dentista entrou em sua residência e foi seguido por uma motocicleta com o criminoso, que tinha o objetivo de pegá-lo já na garagem da casa. Quando percebeu a ação, a vítima tentou dar ré na caminhonete Toyota Hilux para escapar.
O bandido então atirou à queima roupa, através da janela do condutor. O dentista foi atingido por três disparos de arma de fogo. O que se sabe até o momento é que os tiros atingiram o pescoço e o ombro da vítima, sendo que este último também o acertou no coração. Guilherme morreu na hora.