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Notícias / Cidades

PM suspeito de matar jovem em clube já matou sargento em Várzea Grande

Da Redação - Fabiana Mendes

O soldado Ivanildo da Silva Bezerra Filho suspeito de matar o jovem de 19 anos, Naor da Silva, na madrugada do último domingo (30), durante uma festa dentro de um clube social, localizado no Setor 3, em Jaru (RO), também é suspeito de matar o sargento José Carlos Camelo, de 44 anos, em Várzea Grande, no dia 21 de maio deste ano.

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José Carlos teria tentando invadir a casa da ex-companheira, que mantinha uma relação com Filho. Durante a tentativa, ambos teriam discutido e o sargento terminou atingido por quatro disparos. O sargento desempenhava funções perante o 25º Batalhão da Polícia Militar. Já, o  soldado no 4º Batalhão, ambos com área de jurisdição em Várzea Grande. 

Ambas as mortes teriam motivação passional. Em Goiás, o militar reencontrou uma amiga e eles começaram a conversar, até que o jovem se aproximou dos dois, começou insultar o policial e ambos discutiram. Seguranças separaram os dois. Porém, quando ele estava indo para o estacionamento, o jovem e outros dois amigos foram na direção dele.
 
Após sacar a arma, ele conta que pediu para que a vítima e os amigos se afastassem. Porém, os jovens continuaram a se aproximar do policial e ele efetuou cerca de cinco disparos. Um dos disparos acertou Naor, enquanto outros atingiram uma moto e o pneu do ônibus da banda que se apresentava no evento. 
 
A Polícia Militar, por meio da assessoria de imprensa, disse que tomou conhecimento do homicídio por meio do plantão da Corregedoria. Preso por homicídio, o soldado deverá responder por esse crime naquele estado.
 
Em Mato Grosso, o soldado B. Filho já responde a delito similar. Aqui a Corregedoria instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o crime, procedimento que já deu origem a uma segunda providência, a instauração de sindicância demissória.
 
O IPM foi concluído, relatado e encaminhado ao Ministério Público. Já a sindicância demissória está na fase de citação do policial. O soldado responde em liberdade por ter liberado judicialmente, após se apresentar em audiência de custódia.
 
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