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Processo é arquivado e 'Máfia do Apito' termina sem punidos

Gazeta Press

Quatro anos após vir à tona, o escândalo da 'Máfia do Apito' chegou ao fim nesta quinta-feira sem nenhum réu punido judicialmente. Depois de ser adiada sucessivamente, a decisão sobre o caso ocorreu com dois desembargadores votando pelo arquivamento do processo.

Nesta quinta-feira, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Christiano Kuntz, que anteriormente havia pedido o adiamento da decisão, concordou com Francisco Menin de que não há na legislação brasileira um artigo que enquadre o caso e também decidiu pelo arquivamento do processo.

O desembargador Fernando Miranda ainda votou pela anulação do processo, o que abriria a possibilidade da realização de uma nova denúncia. Contudo, foi vencido pelas decisões dos outros dois colegas e o processo foi arquivado.

Com a decisão, nenhum dos envolvidos no esquema de apostas que sujou o Campeonato Brasileiro de 2005 será punido criminalmente. A possibilidade de punição só poderá ocorrer se o Ministério Público entrar com um novo recurso.

Na 'Máfia do Apito', ocorria um acerto de resultados com juízes de algumas partidas, que, assim, possibilitavam o lucro de apostadores de sites da internet. Os árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon foram punidos com o afastamento do quadro da CBF.

Com a revelação do esquema, a CBF remarcou onze jogos que teriam sido manipulados e o Corinthians acabou faturando o título após muita polêmica.



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