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Veja quem são os dez acusados de estelionato em venda de carros de luxo; dois moram em bairro nobre

Da Redação - Wesley Santiago

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) divulgou o nome dos dez presos na 'Operação LOX', delagrada nesta quarta-feira (31), para prender integrantes de uma organização criminosa especializada na prática de crimes de estelionato pela internet. Dois dos acusados residem em bairros nobres de Cuiabá. A ação foi coordenada pelo Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (NUROC-ES).

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Até o momento, foram cumpridos oito dos dez mandados de prisão expedidos. Os alvos da operação que tiveram a prisão decretada são: Jackson da Cunha Cambara; Richard Iury da Conceição; Debora Maiza Moura de Jesus; Eryson Pablo Siqueira Cabral; Franciele de Campos Silverio; Vanderley Silva Almeida; Mayebeson Luiz da Silva; Leonardo Gonçalves Pinho; Devail Rosa Maciel Santana e Gustavo Leite Santana.

Dois dos dez acusados residem em bairros considerados de luxo em Cuiabá, são eles: Debora Maiza Mura de Jesus (Duque de Caxias) e Eryson Pablo Siqueira Cabral (Goiabeiras).

As diligências, objetivando o cumprimento dos 12 mandados de busca e apreensão e dez de prisão preventiva, são realizadas com apoio de outras unidades da Polícia Civil, como a Gerência de Operações Especiais (GOE), a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) e a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA).

De acordo com o delegado titular da GCCO, Diogo Santana, os presos vão responder criminalmente por estelionato e organização criminosa e serão apresentados ao Juízo de Vitória, no Espírito Santo.

O delegado destaca ainda a relevância dos mandados de busca para a continuidade das investigações e consequente identificação de todo a organização criminosa. “Além das prisões, também foram realizadas apreensões de material que subsidiará os trabalhos investigativos em andamento, como anotações, extratos bancários, comprovantes de depósitos e telefones celulares”.

A operação

Batizada de LOX, a operação faz referência a um anagrama construído com as letras do site de comércio virtual, utilizado pelos criminosos.

As investigações apontaram que os suspeitos simulavam a comercialização de veículos de luxo, usavam comprovantes de depósitos falsificados, ludibriando as vítimas que eram atraídas por preços muito abaixo do mercado. Os criminosos negociavam os veículos que, de fato, não pertenciam a eles. Uma das vítimas chegou a depositar R$ 185 mil, em contas bancárias indicada pelos suspeitos.

Os mandados são cumpridos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Pontes e Lacerda e Alta Floresta.
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