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Taques confirma escalonamento e diz que aguarda liberação de FEX para pagar salários

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Em primeira aparição pública após dois meses de perder a eleição, o governador Pedro Taques (PSDB) disse que ainda tem o final de semana para viabilizar recursos para pagar o salário dos servidores públicos em dia e que está trabalhando para que o Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) seja liberado, para que o Estado tenha condições de arcar com a folha.

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Na última sexta-feira (7), o servidor público do Executivo acordou com a notícia de que o Governo poderia escalonar a folha salarial referente o mês de novembro. No dia seguinte, veio a confirmação de que somente aposentados, pensionistas e servidores da ativa que recebem até R$ 6 mil serão pagos nesta segunda-feira (10). No total serão pagos nesta data os vencimentos de 92.969 servidores, que representam 90% do total da folha do Executivo. Os salários estarão nas contas dos servidores até o fim do dia.

“Estamos trabalhando firmemente para pagar até o dia 10. Até o dia 10 que a Constituição Estadual determina. Aliás, desde o início do Governo temos dito isso. Vamos ter uma reunião e estamos fazendo as tratativas em Brasília. Eu devo ir até lá na segunda em razão da liberação do chamado FEX, que é o Fundo de Exportação. Isso será decidido e comunicado ao cidadão”, explicou.

A estimativa para 2018, caso o recurso seja liberado pelo presidente da República Michel Temer (MDB) é que o Estado receba do Governo Federal aproximadamente R$ 400 milhões como compensação, de um total de R$ 1,9 bilhão destinados aos estados exportadores.

O governador ainda falou que o Executivo irá aguardar o recurso contra a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para pagar ou não a Revisão Geral Anual (RGA), deixando a entender que os 2% determinado pela corte será pago somente na próxima gestão, visto que a última contestação do Governo sobre o TCE demorou seis meses para ser julgada.

“Até o dia 31 de dezembro, sou governador do Estado, alguns podem até não desejar, mas assim será. Embargamos a decisão do tribunal de contas, para ver o posicionamento após isto”, concluiu.  
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