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IBGE aponta MT com a pior taxa de jovens cursando ensino superior do Centro-Oeste

Da Redação - Thaís Fávaro

A Síntese de Indicadores Sociais (SIS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a taxa de jovens com idade entre 18 e 24 anos é de 26,6%, sendo a menor taxa do Centro-Oeste. O levantamento também mostra que a taxa de desocupação entre os jovens de 14 a 29 anos no Estado, subiu para 15,8% em 2017, com relação a 2014, onde foi registrado 7,8%. De acordo com o IBGE, 71,6% da população em MT não tem acesso a serviços de saneamento básico como água, coleta de lixo e esgoto.

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A Síntese de Indicadores Sociais traça um perfil das condições de vida da população brasileira, procurando ressaltar os níveis de bem-estar das pessoas, famílias e grupos sociais, tendo como eixo de análise principal, a perspectiva das desigualdades de gênero, cor ou raça e grupos de idade no mercado de trabalho, além de trazer informações sobre a distribuição de renda e educação no país. A análise contempla grandes regiões, unidades da federação e municípios das capitais.

A pesquisa analisou dados de todos os Estados do Brasil e de acordo com ela, a taxa de desocupação para Mato Grosso é a menor do Centro-oeste, registrando apenas 8,7% em 2017. Quando observamos a desocupação entre os jovens (14 a 29 anos), temos um aumento das taxas no estado, de 7,8% em 2014 para 15,8% em 2017, acompanhando o que foi observado no país (de 13% para 22,6%), mas em menor escala.

Cerca de 86,6% dos jovens de 15 a 17 anos frequentam a escola em Mato Grosso. Essa porcentagem é inferior às médias do Centro-Oeste (87%) e do Brasil (87,2%). Sendo insuficiente para o cumprimento da meta 3 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a universalização do atendimento escolar para essa faixa etária.

Com a pior taxa de frequência escolar no ensino superior entre jovens de 18 a 24 anos, Mato Grosso registrou apenas 26,6% em 2017, a menor taxa do Centro-Oeste, ficando atrás do Distrito Federal (38,9%), seguido de Mato Grosso do Sul (30,0%) e de Goiás (27,4%). Entre as capitais, Cuiabá também teve a menor taxa (36,5%). A maior foi registrada em Campo Grande (44,2%), seguida por Brasília (38,9%) e Goiânia (38,2%).

No Brasil, 15,8% da população tinha ao menos três restrições selecionadas, com destaque para os serviços de saneamento, educação e internet. Em Mato Grosso, 71,6% da população tinha restrições ao acesso a saneamento básico adequado, caracterizada pela ausência dos três serviços simultaneamente (água, lixo e esgoto).
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