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Após ameaça de demissão, secretaria promete solução imediata e garante que serviço do Samu será mantido

Da Redação - Fabiana Mendes

Após os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ameaçarem uma demissão em massa em decorrência de seis meses no atraso de salários, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, informou na manhã desta terça-feira (08) que os serviços estão mantidos. Ele também garantiu uma solução imediata para o problema.

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Os médicos dizem que trabalham em condições indignas. Pontuam também sobre a falta de medicações básicas, falta de luvas, macas, ambulâncias – que por vezes não estão funcionando e até mesmo a falta de local apropriado para manter as medicações.

Com seis meses de atrasos nos pagamentos, os médicos dizem que fica inviável manter o vinculo com a instituição e ameaçam desligamento em massa. Contudo, afirmam que serão respeitados todos os trâmites necessários junto aos órgãos competentes para que não haja prejuízos à população.

Por conta da situação, o titular da Pasta se reuniu com representantes dos médicos que trabalham no Samu, e, durante uma conversa, garantiu aos profissionais que a Ses está trabalhando para encontrar uma solução imediata, regularizando quaisquer pendências. Segundo ele, o objetivo do encontro é estabelecer uma relação de confiança com os médicos. 

A Ses, por meio da assessoria de imprensa, afirmou ainda, que até o mês de agosto foram liquidados todos os débitos com a empresa Universal Med que prestava serviços ao Samu e houve também por determinação da justiça o depósito em uma conta judicial do valor de R$ 406.899,03.

Asseverou também que foi feito o pagamento do mês de setembro à empresa Proclin que substituiu a Universal MED e o mês de outubro já está empenhado e liquidado para pagamento, assim que for aberto o orçamento. Por fim, disse que os pagamentos estão dentro dos prazos que é de 90 dias.
 
 
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