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Sobrevivente de atropelamento na frente da Valley saberá da morte dos amigos com ajuda de psicólogo

Da Redação - Isabela Mercuri

Hya Girotto, única sobrevivente do atropelamento que aconteceu em frente à boate Valley no último dia 23 de dezembro, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral logo após o procedimento cirúrgico realizado em seu braço na última quarta-feira (9). Na sexta (11), ela passou por uma angiotomografia no tórax, e a família aguarda os resultados. A estudante, no entanto, ainda não sabe da morte dos amigos Ramon e Myllena, e saberá apenas com a ajuda de psicólogos.

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Segundo informações de amigos, no entanto, o que aconteceu só será esclarecido para Hya depois que ela estiver recuperada. “Não, ela não sabe! Ela vai saber através de um psicólogo. O que ela precisa no momento é se recuperar, e ficar sabendo do falecimento dos amigos não vai ajudar em nada! Pra vocês terem uma noção, ela nem se lembra do acidente”.

A estudante de direito passou pela angiotomografia no tórax (variante da tomografia que utiliza técnicas de angiografia para visualizar as artérias e veias do corpo), para a perfeita visualização de placas de gordura ou cálcio no interior das veias e artérias do corpo, e aguarda os resultados. Ela já caminha com ajuda de fisioterapeuta e se alimenta bem.

Entenda o caso
 
Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33, atropelou três pessoas às 5h50 da manhã do último dia 23, na Avenida Isaac Póvoas, a poucos metros da faixa de pedestre, em frente à Valley Pub. Ela passou por audiência de custódia na última segunda-feira (24), pagou R$ 9,5 mil de fiança e foi liberada.
 
Professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso, Rafaela dirigia uma caminhonete Renault Oroch. O atropelamento aconteceu no momento em que o público deixava a casa noturna. De acordo com testemunhas do acidente, o veículo estava em alta velocidade quando colidiu com o trio. Além de bater nas três vítimas, o carro conduzido por Rafaela ainda se chocou com um Gol.
 
O carro só foi parar após o semáforo. Imagens registradas por testemunhas e pela Polícia Civil revelam o estado em que ficou o carro após a colisão. A estudante Myllena de Lacerda Inocencio, de 22 anos morreu no local, Ramon Alcides Viveiros foi resgatado com vida, mas não resistiu e faleceu cinco dias depois.
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