Imprimir

Notícias / Cidades

​“Não façam com a vida de nenhuma mãe o que Rafaela fez com a minha”, diz mãe de cantor sertanejo morto

Da Redação - Vinicius Mendes

Regina Viveiros, mãe do cantor sertanejo Ramon, que morreu após ser atropelado em frente à Valley Pub no dia 23 de dezembro, postou no stories de seu perfil no Instagram um vídeo com alerta sobre direção sob influência de álcool. Ela pede que as pessoas “curtam com responsabilidade” para que nenhuma outra mãe tenha que passar pelo que passou.
 
Leia mais:
Córneas doadas por cantor atropelado na Valley ficam em MT: “Alguém da nossa terra vai ver pelos olhos do meu filho”
 
A postagem foi feita na última sexta-feira (11). Além do vídeo, Regina ainda escreveu: “Já ‘sextou’ né pessoal? Pois curtam com responsabilidade. Não façam com a vida de nenhuma mãe o que #RafaelaScrenciRibeiro fez com a minha”.
 
O vídeo faz parte de uma campanha do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil para conscientizar a população para que “se beber, não dirija”. Ao final ainda é reforçada a mensagem “a gente sabe o que tem que ser feito no trânsito. Basta fazer”.
 
Entenda o caso
 
Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33, atropelou três pessoas às 5h50 da manhã do último dia 23 de desembro, na Avenida Isaac Póvoas, a poucos metros da faixa de pedestre, em frente à Valley Pub. Ela passou por audiência de custódia no dia seguinte (24), pagou R$ 9,5 mil de fiança e foi liberada.
 
Professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso, Rafaela dirigia uma caminhonete Renault Oroch. O atropelamento aconteceu no momento em que o público deixava a casa noturna. De acordo com testemunhas do acidente, o veículo estava em alta velocidade quando colidiu com o trio. Além de bater nas três vítimas, o carro conduzido por Rafaela ainda se chocou com um Gol.
 
O carro só foi parar após o semáforo. Imagens registradas por testemunhas e pela Polícia Civil revelam o estado em que ficou o carro após a colisão. A estudante Myllena de Lacerda Inocencio, de 22 anos morreu no local, Ramon Alcides Viveiros foi resgatado com vida, mas não resistiu e faleceu cinco dias depois. Hya Giroto, a única sobrevivente, ainda se recupera do acidente e não sabe da morte dos amigos.
Imprimir