A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) implementou, no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado (Fiplan), as adequações tecnológicas que permitirão ao governo parcelar a folha de pagamento dos salários dos servidores públicos por faixa de valores ou percentuais.
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Com isto, o governador Mauro Mendes (DEM) poderá flexibilizar os pagamentos, de modo que todos os servidores possam receber os salários, ou parte deles, até o dia 10 do corrente mês, de acordo com o fluxo de caixa do governo e dentro do prazo constitucional.
Neste mês, o Estado concluiu o pagamento dos salários referentes a dezembro, por faixas de valores, no dia 30. No dia 10 receberam todos os aposentados e pensionistas, e os servidores que recebem até R$ 4 mil líquidos. Já os servidores que recebem até R$ 6 mil líquidos tiveram seus salários depositados no dia 24. Os demais receberam no penúltimo dia de janeiro.
Os escalonamentos vêm acontecendo no Estado desde o Governo Pedro Taques (PSDB), que por vários meses de sua gestão não teve dinheiro suficiente para pagar os salários na sua totalidade antes do dia 10 do mês subseqüente.
O atual governo também já anunciou que irá escalonar os salários do mês de fevereiro, porém pretende pagar parcelas dos vencimentos a todos, para que nenhum servidor fique sem dinheiro.
O governador Mauro Mendes (DEM) pretende acabar com o escalonamento de salários dos servidores do Poder Executivo ainda no primeiro semestre deste ano. A informação foi confirmada pelo secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho.
De acordo com o comandante da Casa Civil, o foco do governador é regularizar esta situação mais rápido possível e que o problema de escalonamentos deve acabar nos próximos cinco meses.
“É muito triste você assumir um Governo e não pagar salário em dia. Não é o sonho de ninguém e é muito triste você deixar milhares de pessoas sem o salário que é uma coisa sagrada. Acredito que neste primeiro semestre vamos regularizar esta situação. O foco do governador Mauro Mendes é regularizar o mais rápido possível esta situação”, disse em entrevista a rádio Centro América na manhã desta segunda-feira (28).
Os servidores públicos, desde que o ano começou já ameaçaram entrar de greve por conta da determinação de escalonamento, e pelo projeto em que muda o critério do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), aprovado pela Assembleia Legislativa na semana passada.