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Diário Oficial publica nome de Wilson Santos como presidente de CPI

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O Diário Oficial da Assembleia Legislativa publicou nesta quinta-feira (28) o nome do deputado Wilson Santos (PSDB), como presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação e Renúncia Fiscal praticados no estado. A publicação contraria o desejo de parte dos parlamentares que assinaram a favor da investigação.

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Os outros membros, sendo relator e mais três membros titulares e outros cinco suplentes, serão indicados nos cinco dias, segundo a publicação.

A CPI terá 180 dias para concluir a investigação, com prazo prorrogável no que dispõe o art. 373, §§ 1º e 2º do Regimento Interno, nos termos do art. 5º, § 2º, da Lei nº 1.579, de 18 de março de 1952, diz o ato de nº 011/2019.

O pedido para a criação da CPI foi feito pelo tucano na primeira sessão plenária da 19ª Legislatura, realizada no dia 4 de fevereiro. O principal motivo para criação da CPI, de acordo com Wilson Santos, foi saber que tipo de encaminhamento foi feito após a realização de duas CPIs do mesmo tema na Assembleia Legislativa.

Assinaram o pedido de abertura da CPI, além de Wilson Santos, os deputados Elizeu Nascimento (DC), Valdir Barranco (PT), Lúdio Cabral (PT), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB), Delegado Claudinei (PSL), João Batista (Pros), todos os membros do bloco parlamentar Resistência Democrática.

Nos últimos dias, alguns dos deputados que assinaram a CPI, sinalizaram que iriam retirar as assinaturas, descontentes com a forma como Santos conduziu o seu relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), excluindo alguns postulante a vaga do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A deputada Janaina Riva, líder do bloco Resistência Democrática chegou a sugerir que Wilson fosse substituído pelo deputado novato Thiago Silva como presidente da CPI.

Apesar de ter sido nomeado, Wilson confirmou ao Olhar Direto que foi conduzido automaticamente à presidência da CPI, por ter sido o autor do requerimento de sua abertura. O deputado, no entanto, assumiu que aceita “discutir” estar em outra posição na Comissão.
 
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