Imprimir

Notícias / Cidades

Militar do Exército é um dos presos acusado de matar empresário investigado na ‘Crédito Podre’

Da Redação - Wesley Santiago

Um dos presos acusado no envolvimento na morte do empresário Wagner Florêncio Pimentel, 47 anos, assassinado a tiros no dia 9 de fevereiro deste ano, é militar do Exército Brasileiro. Wellington Lemos Guedes Castro foi apontado como um dos olheiros do grupo criminoso que tramou e colocou em prática o plano de executar a vítima, que era investigada na ‘Operação Crédito Podre’. Gilmar Fernando Borges Resplande Amorim, que havia sido preso, foi liberado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Leia mais:
Criminosos são presos acusados de tramar morte de empresário investigado em operação contra sonegação
 
A delegada Jannira Laranjeira Siqueira Campos Moura, responsável pelo caso, confirmou que Wellington é integrante do Exército Brasileiro. Após o cumprimento do mandado contra ele, a DHPP o transferiu para o 44º Batalhão, onde ele permanece sob custódia. 
 
Ainda conforme a delegada, Gilmar Fernando, que também foi preso na manhã de quarta-feira (7), acabou solto, já que – após o depoimento colhido na delegacia – foi descartada a participação dele no crime.
 
Os mandados foram cumpridos contra os suspeitos da execução do empresário, que teve o corpo encontrado no interior do seu veículo, na avenida Brasília, bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.
 
Wagner Florêncio Pimentel era empresário e sócio de um empreendimento Taberna Choperia, localizado nas dependências do Shopping 3 Américas.
 
O empresário/vítima responde a vários procedimentos criminais, dentre estes, um que tramitou na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) que resultou na operação policial “Crédido Podre, realizada em dezembro de 2017.
 
Conforme a delegada, a investigação iniciou com análises de imagens colhidas no local em que a vítima permaneceu dentro do shopping, sendo possível identificar que o empresário estava sendo monitorado o tempo todo.
 
A investigação contou com a participação da Delegacia Fazendária representada, por meio da equipe do delegado Mário Moreno Vera, e a operação  comandada pela DHPP tem o auxílio da Defaz, Gerência de Operações Especiais (GOE) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
Imprimir