Imprimir

Notícias / Esportes

Barrichello saboreia vaga na F1 e rebate críticos

Reuters

 Rubens Barrichello comemorou nesta sexta-feira o início de uma vida nova como piloto de Fórmula 1 e rebateu os críticos que deram sua carreira na categoria como acabada, após ser confirmado como piloto da Brawn GP, a ex-equipe Honda. 

O brasileiro, de 36 anos, encerrou o ano passado sem contrato com a Honda, que parecia ter preferência pelo novato Bruno Senna, sobrinho do tricampeão Ayrton, para 2009. 

Entretanto, a decisão da Honda de deixar a categoria e vender a equipe deu sobrevida a Barrichello, cuja experiência é vista como importante numa temporada com mudanças no regulamento e restrições a testes.

"Esses últimos quatro meses preferi o silêncio", disse Barrichello em seu site (www.barrichello.com.br) após a Honda ser vendida para Ross Brawn, chefe da equipe na temporada passada e com quem o brasileiro trabalhou na Ferrari.

Brawn confirmou que Barrichello e o britânico Jenson Button seguem na equipe para esta temporada.

"Teve gente falando que eu estava acabado, que ninguém me queria, e teve até um que escreveu que o Bruno Senna já havia assinado por 3 anos com a equipe", acrescentou o piloto.

"O importante é que durante esse tempo de vacas magras eu mantive minha fé, trabalhei duro meu físico e fiquei quieto falando somente com o pessoal da equipe. Falar que eu tinha certeza quando declarei no GP do Brasil que não seria minha ultima corrida seria demais, mas alguma coisa me dizia que não era", disse Barrichello.

O brasileiro é o piloto mais experiente da F1, com 270 corridas e nove vitórias com a Ferrari. Ele afirmou no ano passado que estava pilotando melhor do que nunca.

"Começo o ano com a faca nos dentes, isso porque teremos poucos testes antes da primeira corrida, mas com um carro que será rápido e com um baita motorzão Mercedes por trás, não vejo a hora", disse ele.

Barrichello testará em Barcelona na semana que vem.
Imprimir