Imprimir

Notícias / Política MT

Prefeito garante mais R$ 3,5 milhões para pagar salários de funcionários da Santa Casa

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Em reunião com representantes da direção da Santa Casa de Misericórdia e vereadores, na manhã deste domingo (7), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garantiu que a prefeitura irá, ainda nesta semana de comemoração dos 300 anos de Cuiabá, fazer um repasse de R$ 3,5 milhões para pagar os salários atrasados dos funcionários do hospital filantrópico.

Leia também
Funcionários da Santa Casa que recebem até R$ 2 mil serão primeiros beneficiados com dinheiro da AL


A informação foi confirmada pelo vereador Toninho de Souza (PSD), que participou da reunião, juntamente com o presidente da Câmara Municipal, Misael Galvão (PSB). O valor, segundo o parlamentar irá somar com os outros R$ 3,5 milhões que virá da Assembleia Legislativa e deve quitar aproximadamente cinco folhas salariais.

"O prefeito garantiu que irá liberar ainda nesta semana R$ 3,5 milhões para o pagamento dos funcionários da Santa Casa, assim como fará a Assembleia Legislativa. Isso será o suficiente para pagar pelo menos cinco folhas salariais aos funcionários da Sant Casa. A única condição é que este dinheiro venha para Santa Casa e seja exclusivamente para este pagamento”, disse o vereador.

Na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), já havia anunciado que a casa de leis irá disponibilizar a quantia de R$ 3,5 milhões de sobra de caixa para pagar parte dos salários dos funcionários do hospital, que está de portas fechadas desde o dia 11 de março, por conta de dívidas com funcionários e com fornecedores.

Assim como acontecerá com o recurso vindo da Assembleia, o dinheiro da prefeitura precisará de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público, para que chegue até os cofres da Santa Casa.

A crise vivida na Santa Casa tem sido tema de debate na Assembleia, prefeitura, governo e na Câmara Municipal, onde será aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que pode abrir a ‘caixa preta’ dos filantrópicos.

Alguns políticos da capital defendem uma intervenção da Prefeitura para reorganizar e abrir o hospital, mas por enquanto a medida está descartada.

Imprimir