Depois que os trabalhadores da limpeza da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ameaçaram entrar em greve por conta do atraso em seus salários do mês de março, a instituição se pronunciou afirmando que realizou um repasse no início do mês de abril, para a empresa terceirizada, de R$276 mil, e que está fazendo “todos os esforços para quitação das notas fiscais em aberto”.

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Os funcionários recebem um salário de cerca de R$1 mil. Com o atraso, eles procuraram o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf) da UFMT. Os trabalhadores ainda denunciaram que a reitoria estaria escolhendo quais empresas pagaria, e quais ficariam sem receber, e que esta seria uma decisão administrativa.

Sobre esta acusação específica, a UFMT não se pronunciou, Limitou-se a dizer que o contrato assinado com a terceirizada e a lei que rege as licitações públicas dão a eles 90 dias para efetuar os repasses.

Leia a íntegra da nota da UFMT:

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informa que início deste mês fez um repasse no valor de R$276 mil para a empresa e esclarece que estão sendo feitos todos os esforços para quitação das notas fiscais em aberto.

Conforme o contrato assinado e a lei que rege as licitações na esfera pública, a UFMT tem 90 dias para efetuar os repasses para as empresas prestadoras de serviço terceirizados, sem que haja interrupção dos serviços de prestados.