Imprimir

Notícias / Esportes

Aliviado, Maxi só pensa em ‘finalmente render o que pode’ pelo Fla

Globo Esporte

Estreia de gala em um Fla-Flu e boas participações na arrancada do Brasileirão de 2007, poucas chances na Libertadores do ano seguinte, titularidade com Caio Júnior, banco de reservas no fim da última temporada. Há quase dois anos no Flamengo, Maxi

tem vivido em uma legítima gangorra na Gávea. A fama de “primo de Messi” já não existe mais, e o argentino acha que chegou o momento de finalmente despontar com a camisa rubro-negra.

Prestigiado com Cuca, o atacante participou de quase todas as partidas do Flamengo na temporada. O problema é que sempre foi entrando no segundo tempo. Autor de um belo gol na vitória por 5 a 0 sobre o Ivinhema, Maxi admite que está em dívida com o torcedor, mas nunca esteve tão preparado para pagá-la. 

- Sinto que ainda não joguei no Flamengo. Ainda não rendi o que posso render. Preciso mostrar isso para mim mesmo e para a diretoria que acreditou em mim. No início muitas coisas são complicadas, a adaptação é difícil, é um novo futebol. Agora quero mostrar tudo que posso no Flamengo.

O desabafo após balançar as redes do goleiro Washington foi a forma que Maxi encontrou para extravasar a ansiedade que o acompanhava desde o início da temporada. Efetivo nas assistências, o argentino quer ser mais artilheiro em 2009.

- Foi muito importante fazer esse gol. Estou buscando o meu espaço na equipe, e mesmo que tenha jogado bem, um gol chama a atenção. Coloquei na minha cabeça que esse ano preciso disso. Não somente dar passes para os companheiros marcarem, mas também fazer meus gols.

Apesar do gol, Maxi segue no banco de reservas na partida do Flamengo contra a Cabofriense, sábado, às 18h10m, no Maracanã, pela primeira rodada da Taça Rio.
Imprimir