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Notícias / Cidades

Mobilização contra cortes na Educação já acontece no interior do Estado

Da Redação - Fabiana Mendes

A mobilização contra os cortes na Educação anunciados pelo Governo Federal já acontece, na manhã desta quarta-feira (15), na cidade de Tangará da Serra (a 240 quilômetros de Cuiabá) e Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá). A paralisação tem como pauta a adesão de duas agendas nacionais, a Greve Nacional da Educação e a luta Contra a Reforma da Previdência. Em Cuiabá, um ato está previsto para acontecer na Praça Alencastro, às 14 horas. Várias ações devem acontecer nos campus no interior do Estado. 

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O ato conta com participação dos estudantes e professores os Institutos e Universidades Federais. Os docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso também aderiram à Greve Geral.



Em Cáceres uma passeata com panfletagem estava programada para ter início às 8h da manhã, encerrando a programação na Unemat com debates e programação cultural. Em Sinop, a programação iria iniciar às 9h com palestras, seguida de feira de ciências e passeata, encerrando-se com uma extensa programação cultural na Praça Plínio Gallegaro.
 
Em Cuiabá, alunos, professores e trabalhadores administrativos da Universidade  Federal de Mato Grosso (UFMT) deverão se mobilizar no Campus por volta das 13 horas. Na sequência, a mobilização segue para a Praça Alencastro. 
 
Bloqueio 

O Ministério da Educação comunicou no dia 30 de março o bloqueio de 30% na verba de todas instituições de ensino federais do país. O anúncio foi feito depois das reações críticas ao corte de verba de três universidades que foram palco de manifestações. São elas: Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal Fluminense (UFF).

Em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, o ministro Abraham Weintraub comentou que "universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico e estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”.
 
Depois do anúncio, os Institutos e Universidades Federais mato-grossenses anunciaram os impactos que o bloqueio poderia causar. Na UFMT, por exemplo, o corte representa R$ 34 milhões.

Caso a medida proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) não seja revista em até 60 dias, contratos de serviços básicos deixarão de ser honrados, a disciplina de Libras será aplicada na modalidade EAD (Ensino à Distância), o campus poderá também ficar sem luz e água e, por consequência, o Restaurante Universitário pode deixar de atender. 
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