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Notícias / Cidades

Restos mortais de mulheres estavam enterrados em fossa séptica

Da Redação - Fabiana Mendes

Foram 16 horas de trabalho da equipe do Grupo de Atuação em Perícias Especiais, para localização dos restos mortais de Benildes Batista de Almeida, de 39 anos, e Talissa Oliveira Ormond, de 22 anos, enterradas no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. A primeira ossada já havia sido localizada na segunda-feira (13), e a segunda aconteceu nesta terça-feira (14). Ambos estavam em uma fossa sétpica. 

A segunda ossada foi encontrada há três metros de profundidade, após a realização de uma escavação mais profunda com uma retroescavadeira, no mesmo local aonde havia sido localizado o primeiro corpo.  

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O Grupo de Atuação em Perícias Especiais (Gape), da Perícia Oficial e Identificação Técnica atuou em conjunto com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na ocorrência. A equipe, formada por dois peritos criminais, e uma técnica em necropsia, realizou as buscas e retirada dos ossos. De acordo com os profissionais, os corpos foram ocultados dentro de uma fossa séptica que havia sido construída pelo suspeito.


Vítimas: Benildes e Talissa. 

Segundo o perito criminal Daniel Soares, as buscas pelos corpos se iniciaram no interior da residência e foram direcionadas para a área externa após a confissão do suspeito sobre o local aonde havia enterrado a primeira vítima.

A indicação de que os corpos poderiam estar neste local também foi constatada através de denúncia anônima obtida durante o curso da investigação e após a observação da característica de compactação do solo em que estava construída a calçada, indicando que ela havia sido alterada.

Os corpos estão sendo examinados pela Gerência de Antropologia da Diretoria Metropolitana de Medicina Legal para apuração da causa da morte e extração de material genético para o exame de identificação genética, que será realizado pela Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec. Após o procedimento de identificação os corpos serão liberados para os familiares.

GAPE

O Grupo de Atuação em Perícias Especiais é formado por 16 profissionais de diferentes especialidades para, juntos, analisar e ponderar sobre todos os vestígios encontrados nos eventos, correlacionando-os e, a partir das conclusões obtidas, melhor nortear as investigações em curso, respeitando as jurisdições e instituições envolvidas.

A escolha dos profissionais do Gape que atuarão em cada ocorrência é feita pela coordenação do grupo, conforme a complexidade e natureza do caso. Nesta operação, foram escolhidos dois peritos criminais, sendo uma da área de engenharia legal e outro de local de crime, e uma técnica em necropsia.
 
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