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Após licença, Botelho descarta pagar RGA e pede mais tempo para decidir candidatura a prefeito

Da Redação - Érika Oliveira

O deputado Eduardo Botelho (DEM) reassumiu, na manhã desta segunda-feira (03), o comando da Assembleia Legislativa de Mato Grosso após pouco mais de 40 dias licenciado para tratar de questões pessoais. O período, segundo o democrata, não foi suficiente para decidir sobre uma eventual candidatura a prefeito no próximo ano. Por ora, segundo o chefe do Legislativo, seu foco será a retomada de diálogo com os servidores que devem reagir ao anúncio da suspensão do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), conforme determinação do Tribunal de Contas do Estado.

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“Nós estamos no limite e já fomos alertados pelo TCE antes da minha licença. Então, nós não podemos conceder aumento agora”, declarou o deputado, referindo-se à recomposição dos servidores da Casa de Leis.

A mesma regra deverá ser empregada aos servidores do Executivo, cujo benefício deveria ter sido aplicado no mês passado, mas segue suspenso em função da aprovação do pacote de medidas de Mauro Mendes (DEM), no início do ano, que condicionou o pagamento ao incremento do caixa do Estado.

“Nós vamos estar juntos intermediando, participando junto com os sindicatos, com o Governo. A Assembleia vai estar fazendo seu papel que é ser palco das discussões e nós vamos chamar essa responsabilidade”, assumiu Botelho.

Até o momento, somente o Tribunal de Justiça e o Ministério Público confirmaram o pagamento da RGA aos seus servidores. Durante o período em que esteve à frente da Presidência da Assembleia, a deputada Janaina Riva (MDB) sugeriu um acordo entre todos os Poderes para evitar desgastes. A ideia era que a recomposição não fosse paga por ninguém, mas o pleito não foi acatado.

Eleições 2020

Ao entrar de licença, em abril, Botelho afirmou que utilizaria o período para refletir sobre a possibilidade de disputar as eleições do próximo ano. O parlamentar, que está em seu segundo mandato como deputado estadual, afirmou que estaria pronto para concorrer, fosse para a Prefeitura de Cuiabá ou a de Várzea Grande.

O regresso de Botelho, no entanto, frustrou eventuais planos de quem pretendia iniciar campanha neste momento. Acompanhando posicionamento de lideranças do seu partido, o deputado decidiu deixar as discussões para 2020.

“Deu para pensar, mas eu acho que precisa pensar mais. Essa discussão nós vamos deixar para o próximo ano”, limitou-se a declarar, quando questionado sobre o assunto.  
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