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Botelho minimiza tentativa de invasão em sessão, mas diz que AL não permitirá atitude semelhante

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), minimizou a tentativa de invasão de servidores da Educação, no plenário, durante sessão matutina desta quinta-feira (18), afirmando que a atitude foi adotada apenas por uma pequena quantidade de servidores, mas deixou claro que a segurança do Poder Legislativo não irá permitir qualquer atitude semelhante na casa de leis.

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Para Botelho, apenas alguns poucos servidores ficaram mais exaltados por conta da votação do projeto de revisão dos incentivos fiscais e que os infratores não representam a categoria dos professores, que fizeram manifesto somente nas galerias.

“O parlamento é isso mesmo, tem alguns contra, outros a favor. Os professores se manifestaram e isso é normal. Única coisa que é anormal é querer invadir o plenário. Isso não vamos permitir... Isso que aconteceu na verdade foi por parte de alguns mais exaltados. Não é a grande maioria da categoriados professores, que estavam nas galerias, todos muito tranquilos, sem fazer agreção nenhuma”, disse o deputado ao sair da sessão.

Irritados por não haver nenhuma evolução na negociação com o Governo para por fim na greve, que já dura mais de 50 dias, vários professores deixaram as galerias e chegaram até a porta de entrada do plenário, para invadir a sessão durante a votação.

A equipe de segurança da Assembleia e até policiais militares da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel), precisaram conter os servidores, que chegaram a dizer que sofreram agressões durante a confusão.

Apesar de Botelho dizer que se tratava apenas de uma minoria tentando invadir o plenário, a tentativa de invasão contou com a presença de lideranças do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), como o presidente Valdeir Pereira.

Paralisados desde o dia 27 de maio, os servidores da Educação elaboraram junto da Assembleia Legislativa uma proposta, na semana passada, de parcelamento da recomposição salarial prevista na Lei 510, principal reivindicação do movimento grevista. A proposta, no entanto, foi recusada pelo governador Mauro Mendes (DEM).
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