Imprimir

Notícias / Política MT

Cotada para Prefeitura de Cuiabá, suplente revela expectativa em assumir cadeira em Brasília

Da Redação - Érika Oliveira

Nomes cogitado para disputar a Prefeitura de Cuiabá no próximo ano, a superintendente do Procon de Mato Grosso, Gisela Simona, ainda não está 100% convencida a participar de um novo processo eleitoral. Na suplência de quatro deputados federais, a presidente do Pros afirmou, em entrevista ao Olhar Direto, que está à disposição do partido, mas que existe paralelo a isto uma expectativa para assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Leia mais:
Suplente, Gisela Simona vê semelhança de Neri Geller com caso Selma e crê em cassação

“Não tem nenhum acordo da coligação, mas é claro que existe uma expectativa por eu ser a primeira suplência de quatro [deputado]. Há pouco tempo mesmo houve uma conversa no sentido de que o Medeiros poderia assumir o Ministério do Turismo, então ficamos nessa expectativa”, explicou.

Há quase 10 anos no comando do Procon do Estado, Gisela passou perto de se eleger nas ultimas eleições. Foram mais de 50 mil votos, o que a tornou suplente de Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, José Medeiros (Pode), Rosa Neide (PT) e Neri Geller (PP).

Em maio, durante encontro do Pros, Gisela também considerou a possibilidade de assumir o mandato no lugar de Geller, que responde processo por abuso de poder econômico e teve suas contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral em Mato Grosso.

Na ocasião, a suplente chegou a comparar o caso do colega de chapa ao da senadora Selma Arruda (PSL), cassada por unanimidade pelo TRE, mas que recorre da decisão sem se afastar do cargo.

Se empossada, Gisela deverá assumir um papel de independência ao Governo Federal, do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em sua avaliação, as dificuldades enfrentadas pela atual gestão são compreensíveis, mas o posicionamento “radical” do chefe do Executivo diverge das pautas acolhidas pelo Pros.

 “Toda mudança, em qualquer esfera, gera transtornos. O nosso primeiro semestre foi muito difícil para o cidadão, porque a gente ainda não viu a máquina funcionar. Mas a minha opinião é que a gente precisa melhorar tanto no sentido de Governo, quanto no sentido de sociedade. Porque ainda estamos muito polarizados e isso é muito ruim. A impressão que a gente tem é de que a campanha não acabou. Eu acho que a sociedade precisa aceitar o resultado das urnas, para caminharmos juntos para o Brasil voltar a crescer”, considerou Gisela.

“O Pros não fechou questão com relação, por exemplo, a Reforma da Previdência. Nós nos dividimos no Congresso, dos 10 deputados nós tivemos três que foram contra a reforma e sete a favor. O Pros é um partido de centro e isso tem a ver com o meu perfil, porque eu não sou radical em nenhum sentido. Na própria Previdência, eu sou favorável à reforma, mas não nos termos em que ela foi votada”, pontuou.
Imprimir