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Reforma de Emanuel deve extinguir Sec 300 e criar pasta exclusiva para Turismo em Cuiabá

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

A minirreforma administrativa, que deve ser encaminhada à Câmara Municipal de Cuiabá pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na semana que vem, irá propor a extinção da Secretaria Extraordinária dos 300 anos e criação de uma secretaria Municipal de Turismo, fato que não trará nenhuma despesa extra para prefeitura.

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O projeto, segundo fontes ligadas ao prefeito, também não prevê nenhuma mudança no primeiro escalão. A extinção da Secretaria dos 300 anos já era prevista, visto que a pasta foi criada para realizar ações da comemoração do 300° aniversário da Capital, que aconteceu no último dia 8 de abril.

A mudança não irá aumentar as despesas da prefeitura em nenhum centavo. De acordo com fontes ligadas ao prefeito, o valor que atualmente é gasto com a secretaria dos 300 anos será transferido para secretaria de Turismo.

Com a alteração, a hoje secretaria de Cultura, Esporte e Turismo será desmembrada para que o setor do Turismo tenha sua própria pasta, por conta de um compromisso que o prefeito fez com o trade turístico.

O próprio prefeito já havia revelado no ano passado a intenção de criar uma pasta voltada exclusivamente para explorar o turismo de Cuiabá, a exemplo das prefeituras de cidades como Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB).

“Estamos no centro geodésico da América, no coração de três ecossistemas. Somos uma cidade histórica lindíssima que está chegando aos 300 anos com uma cultura e tradição fortíssima. Ainda não temos uma política para a exploração do turismo da capital, que é uma das maiores indústria do mundo. Cuiabá não deve em nada a Salvador, Rio de Janeiros, Fortaleza, João Pessoa. São todas capitais belíssimas, mas a nossa é muito melhor”, disse na ocasião.

O projeto, de acordo com o prefeito, deve ser encaminhado ao presidente da Câmara Municipal, Misael Galvão (PSB), até a próxima segunda-feira (12), para ser lido em Plenário na sessão do dia seguinte.

As mudanças feitas pelo Executivo vão passar por discussões na Câmara e precisará do voto favorável da maioria dos vereadores.
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