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Cotado para eleições em 2020, Gallo garante que não será candidato: ‘Estou focado na Sefaz’

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Erika Oliveira

Cotado para ser um dos candidatos para a Prefeitura de Cuiabá pelo seu trabalho como gestor, desde que estava na administração do ex-governador Pedro Taques (PSDB), o secretário de Fazenda do Estado, Rogério Gallo, garantiu que não pretende se filiar a qualquer partido e muito menos se lançar como candidato a qualquer cargo político.

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Questionado sobre o assunto na última semana, o comandante da Sefaz assegurou que seu único foco atualmente é conseguir, junto com toda equipe econômica do Estado, trazer de volta o equilíbrio fiscal aos cofres de Mato Grosso.

“Não pretendo entrar na política. Estou absolutamente focado no meu trabalho na secretaria de Fazenda”, disse o secretário, que já exerceu interinamente, em várias ocasiões, o cargo de prefeito de Cuiabá, durante a gestão de Mauro Mendes (DEM), quando era procurador-geral do Município.

Durante os longos debates sobre o projeto que alterou regras para incentivos fiscais em Mato Grosso realizados no mês passado, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), chegou a se irritar com as tentativas de intervenções do secretário e pediu para que ele se candidatasse ao cargo de deputado e vencesse a eleição para poder fazer as alterações no texto.

Para Gallo, as discussões acaloradas são normais, mas deixou claro que em nenhum momento houve falta de respeito por parte do Governo do Estado, assim como dos deputados e dos setores produtivos.

“O debate é normal e democrático. Não houve nenhuma falta de respeito de nenhum dos lados. Nós sempre discutimos tese e o projeto como foi aprovado, e agora com os vetos que foram feitos, temos um bom projeto de lei. A Assembleia aprimorou este projeto que foi muito debatido por todos os setores. Temos certeza que no ano que vem, teremos um projeto que vai alavancar o desenvolvimento de Mato Grosso”, explicou.  

Desde os últimos anos da gestão passada, quando também era secretário de Fazenda, Gallo está lidando com a difícil tarefa de arrecadar mais recursos e ajudar na recuperação da difícil situação financeira que Mato Grosso vive.  
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