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Correndo contra o tempo, Governo acredita em assinatura de empréstimo até o fim do mês
Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Erika Oliveira
Com a situação financeira longe de chegar ao tão falado equilíbrio, o Governo do Estado corre contra o tempo para conseguir o mais rápido possível a autorização do empréstimo junto ao Banco Mundial de US$ 250 milhões, para evitar o pagamento da segunda parcela da dívida dolarizada deste ano, de aproximadamente R$ 140 milhões com o Bank Of America, que deve ser paga no mês de setembro.
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De acordo com o secretário de Fazenda Rogério Luiz Gallo, a estimativa é de que a assinatura do empréstimo seja feita até o dia 27 de agosto. Atualmente o projeto está em andamento na Secretaria do Tesouro Nacional em Brasília (DF) e ainda precisará passar pela aprovação do Senado, antes de retornar para Mato Grosso.
“O projeto está em andamento na STN, houve o parecer e está agora na procuradoria da Fazenda Nacional. Nossa meta é assinarmos até o dia 27 de agosto, mas para isso tem que entrar no Senado Federal já na semana que vem. Estamos no limite daquilo que é possível ser feito para assinar no dia 27 de agosto. Temos que colocar isso no Senado Federal até o dia 14 no máximo, para que os senadores tenham pelo menos uma semana para deliberar sobre esta matéria da dívida dolarizada e ai voltar para que possamos assinar. Senão teremos que pagar aquela parcela de R$ 140 milhões”, explicou o secretário nesta quinta-feira (8).
Questionado sobre uma possível demora de análise do caso no Congresso, por conta do texto da Reforma da Previdência, encaminhado esta semana para o Senado, Gallo tem fé no trabalho de articulação dos três senadores mato-grossenses e no bom relacionamento que o governador Mauro Mendes (DEM) tem com o presidente da Casa de Leis, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
“Esta é uma agenda que é feita na Comissão de Assuntos Econômicos e depois vai para o Plenário. Mas como são temas federativos e como o Senado é a casa da federação, tenho certeza que os nossos três senadores, sabendo da importância deste empréstimo, também vão contribuir para que isso ocorra no menor tempo possível. Algo semelhante aconteceu na Paraíba e foi passado pelo Senado em uma semana. Tenho certeza que com a articulação de nossa bancada, do governador e do presidente do Senado, que é do mesmo partido que o Mauro, acho que é possível votar isso em uma semana”, avaliou.
O secretário, por fim, previu que caso o empréstimo não seja viabilizado até o fim de março, as contas do Estado que já não estão boas, vão piorar, por conta do pagamento obrigatório dos R$ 140 milhões ao banco estrangeiro.
“Se não der certo o nosso exercício de 2019 será fortemente impactado, porque não vamos ter o FEX de quase R$ 500 milhões, não tivemos os R$ 400 milhões do ano passado e teremos que gastar R$ 100 milhões que nós economizaríamos com a renegociação com o Banco Mundial. Então estamos falando ai em quase R$ 1 bilhão que vai deixar de entrar nos cofres públicos ou que vamos ter que gastar sem previsão inicial”, finalizou.
O Governo já anunciou que conta com a aprovação do empréstimo para conseguir pagar o 13° salário dos servidores públicos, agendado para o mês de dezembro.
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Questionado sobre uma possível demora de análise do caso no Congresso, por conta do texto da Reforma da Previdência, encaminhado esta semana para o Senado, Gallo tem fé no trabalho de articulação dos três senadores mato-grossenses e no bom relacionamento que o governador Mauro Mendes (DEM) tem com o presidente da Casa de Leis, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
“Esta é uma agenda que é feita na Comissão de Assuntos Econômicos e depois vai para o Plenário. Mas como são temas federativos e como o Senado é a casa da federação, tenho certeza que os nossos três senadores, sabendo da importância deste empréstimo, também vão contribuir para que isso ocorra no menor tempo possível. Algo semelhante aconteceu na Paraíba e foi passado pelo Senado em uma semana. Tenho certeza que com a articulação de nossa bancada, do governador e do presidente do Senado, que é do mesmo partido que o Mauro, acho que é possível votar isso em uma semana”, avaliou.
O secretário, por fim, previu que caso o empréstimo não seja viabilizado até o fim de março, as contas do Estado que já não estão boas, vão piorar, por conta do pagamento obrigatório dos R$ 140 milhões ao banco estrangeiro.
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O Governo já anunciou que conta com a aprovação do empréstimo para conseguir pagar o 13° salário dos servidores públicos, agendado para o mês de dezembro.