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Secretário afirma que gestão Taques não entregou obras porque só se preocupava em multar

Da Redação - Wesley Santiago

O secretário de Infraestrutura (Sinfra), Marcelo Padeiro, teceu críticas à gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB). Para ele, o tucano se preocupava apenas em multar as empresas, sem proporcionar condições para que as obras fossem ‘desempacadas’ e entregues para a população. “Não adianta ficar multando e chegar no discurso falando isto. O importante para a cidade é a obra pronta”, disse o gestor.

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“Em verdade, o que tivemos neste recomeço de obras, foi a mudança do modo como se administrava. Queríamos o que? A obra concluída. Não vou ficar multando a empresa toda hora por não cumprimento de cronograma que, na verdade, não era cumprido pelo governo do Estado. [A gestão Pedro Taques] não apresentava adequação do projeto, planilha e não fazia pagamento”, disse o secretário.
 
“Chegava no fim do mês, [governo] multava o empreiteiro porque ele não andou. Ele não tinha como ir para frente, não podia andar. A atitude que tomamos é a seguinte: queremos a obra. Demoramos para dar ordem de serviço porque chamamos a empresa e fizemos um acordo homologado na Procuradoria Geral do Estado (PGE). Fizemos adequação de planilhas, projetos e demos o prazo de conclusão, que está sendo cumprido religiosamente. Não adiantava ficar multando e chegar no discurso falando isto. O importante para a cidade, o Estado é a obra pronta”.
 
O gestor ainda acrescentou que o governador Mauro Mendes (DEM) está satisfeito com a retomada das obras, paralisadas há quatro anos e com o ritmo que elas estão tendo. “Tivemos como prioridade a conclusão delas. O lançamento que tivemos na Federação das Industrias, quando o governador prometeu o recomeço de 114 obras, estamos com 80% delas reiniciadas e estão andando bem. No fim do ano, muitas serão entregues”.
 
Outro que disparou contra Pedro Taques foi o dono da Engeglobal Construções, Robério Garcia, que o acusou de perseguição política. O empresário, que é pai do suplente de senador Fabio Garcia (DEM), afirmou que as obras da Copa do Mundo de 2014, pelas quais a Engeglobal ficou responsável, não avançaram por causa de perseguição política por parte de Taques.
 
Ele avaliou que o então governador tentava atingir, através dele, seu filho e até mesmo o governador Mauro Mendes, ambos filiados hoje ao Democratas. Taques, porém, afirmou que existem documentos públicos que comprovam sua conduta correta.
 
Ao Olhar Direto o ex-governador Pedro Taques rebateu o dono da Engeglobal e afirmou que “os documentos que comprovam a conduta correta do Estado, na nossa administração, estão todos na Secid, e são públicos, inclusive as várias reuniões com o senhor Robério”.
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