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Incêndio em Chapada dos Guimarães devasta cinco mil hectares e fecha atrativos turísticos

Da Redação - Wesley Santiago

Os incêndios no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (64 quilômetros de Cuiabá) já devastaram mais de cinco mil hectares, o equivalente a sete mil campos de futebol. Por conta do fogo, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou que todos os atrativos foram fechados, por questões de segurança.

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O combate está concentrado no vale do Véu da Noiva e no vale do Coxipó, com equipes de monitoramento mantidas em regiões onde o fogo já foi debelado para evitar nova ignição, como nas regiões próximas à sede do Parque; Morro da Macumba e serra do Portão do Inferno.
 
Os atrativos seguem fechados para visitação como medida de segurança. Ainda não há atualizações sobre o total de área atingida, mas o fogo já atingiu mais de cinco mil hectares.
 
Neste momento, o parque dispõe de trinta brigadistas contratados e recebe o apoio de 35 brigadistas do Ibama, dez do Parque Nacional da Chapada Diamantina, um especialista da Coordenação de Prevenção e Combate a Incêndios (COIN); um especialista em fogo do Parque Nacional da Chapada Diamantina e um especialista da Coordenação Regional 10 (Goiânia).
 
Além disto, a equipe ainda conta com quatro aeronaves do tipo Air Tractor.
 
Decreto de emergência
 
O governador Mauro Mendes decretou situação de emergência em Mato Grosso por conta dos incêndios florestais que atingem o Estado. A motivação para decretar a situação é pelo aumento no número de queimadas e pelas condições climáticas propiciarem a propagação do fogo.
 
O decreto tem duração de 60 dias. Segundo o Executivo, com a medida, o governo está autorizado a adotar ações necessárias à prevenção e combate aos incêndios e à manutenção dos serviços públicos nas áreas atingidas pelas queimadas.
 
Além disso, outro fator que agrava ainda mais essa situação é que o Estado passa por um período de estiagem de 4 meses, em diversas regiões, como é o caso do Vale do Rio Cuiabá.
 
Somado a isso, há o registro de baixa umidade relativa do ar no período, variando entre 7% e 20%, situação que é considerada crítica e que aumenta o risco de incêndios florestais, danos a saúde, sobretudo de jovens e idosos.
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