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Deputados vão à Bolívia avalizar compra de gás e Botelho diz que convênio vai baratear botijão

Da Redação - Érika Oliveira

Pelo menos sete deputados estaduais estarão com o governador Mauro Mendes (DEM) na Bolívia, nesta quinta-feira (26), para acompanhar a assinatura do contrato para o fornecimento do gás boliviano para Mato Grosso. Momentos antes de embarcar, o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) considerou que o convênio poderá baratear o custo do botijão de cozinha, que atualmente, na Capital, custa em média R$ 100,00. 

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“Lá vai ter uma feira de negócios que vai reunir mais de 20 países. E vai ter a assinatura do convenio para a compra do gás boliviano, para trazer para cá, para utilizarmos em carros e até para ser envazado e poder vender para as casas por um preço mais barato”, declarou o democrata. 

Os deputados viajam já nesta quarta-feira (25). Segundo Botelho, integram a comitiva os deputados Xuxu Dal’Molin (PSC), Dilmar Dal’Bosco (DEM), Janaina Riva (MDB), Ondonir Bortolini (PSD), Max Russi (PSB) e Paulo Araújo (PP). Este último acompanha Mendes desde a semana passada, em viagem aos Estados Unidos. 

Mendes esteve na Bolívia em maio para dar início às tratativas da comercialização do gás boliviano e do fornecimento de ureia - fertilizante usado nas plantações de soja, de cana de açúcar e que também serve para alimentar o gado - em solo mato-grossense. Durante encontro com o presidente Evo Morales, o chefe do Executivo assinou um termo de desenvolvimento de mercado com o Governo boliviano. 

O fornecimento do GNV a Mato Grosso foi interrompido no ano passado e, desde então, o duto que liga a Bolívia até Cuiabá está parado com 5 milhões de metros cúbicos do produto armazenados. Isto aconteceu porque a empresa proprietária do gasoduto, a Gás Ocidente Mato Grosso (GOM), não renovou o contrato de transporte. 
 
O trabalho do Governo de Mato Grosso é pela retomada do fornecimento do gás de forma ininterrupta, tanto para beneficiar as empresa e o setor industrial do Estado quanto para o cidadão, como é o caso do gás GLP.  
 
De acordo com o termo assinado, serão realizados estudos visando desenvolver as ações necessárias para que a empresa pública UPFB comercialize o gás natural para Mato Grosso e também da ureia. Isso inclui o desenvolvimento de infraestrutura e operação das redes de gás no Estado. 
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