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Lúdio anuncia três possíveis candidatas, mas defende que PT seja coadjuvante em 2020

Da Redação - Érika Oliveira

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) voltou a defender que os partidos de centro-esquerda em Cuiabá encontrem um nome de consenso para representá-los nas eleições do próximo ano. O parlamentar citou três possíveis candidatas que, em sua avaliação, teriam peso para disputar o Alencastro pelo Partido dos Trabalhadores, mas sustentou que a sigla abra espaço para outras legendas em 2020.

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“Nós temos bons nomes no PT: a professora Edna Sampaio, a própria Rosa Neide, nomes que não disputaram eleição ainda como a professora Vera Bertolini, que é uma professora aposentada da UFMT, que militou na área do serviço social e que teria muita qualidade para nos representar no debate eleitoral. Mas assim, eu pessoalmente defendo que nós precisamos, mais do que insistir na tese da candidatura própria, buscar a construção de uma frente: PT, PC do B, PDT, PSB, PSol, Pros... E no diálogo dessa frente, cada partido com autonomia construir as suas candidaturas”, disse o deputado, em entrevista à Rádio Capital FM, na última quinta-feira (03).

Lúdio explicou, ainda, que a nova diretória do PT em Cuiabá, que elegeu seu assessor, Elisvaldo da Silva Almeida, como presidente no ultimo mês, tem como foco a construção de uma chapa para eleger vereadores na Capital.

“Hoje o partido não tem nenhum vereador na Capital e isso é muito ruim. A ideia é montar uma chapa qualificada de vereadores e buscar a construção de um nome novo para a disputa de Prefeitura. O PC do B tem a Maria Lucia, o PDT tem o Julier, o Fabricio, o Pros tem a Gisela. Então, vários partidos que estão no campo de centro-esquerda e não estão alinhados nem ao grupo que governa Cuiabá hoje, nem ao grupo do governador, podem apresentar uma candidatura alternativa para qualificar o debate da cidade, independente do resultado eleitoral”, defendeu Lúdio.

O deputado foi o parlamentar mais votado em Cuiabá nas ultimas eleições, com mais de 12 mil votos. Em 2012, Ludio disputou a Prefeitura da Capital e chegou a ir para o segundo turno em uma disputa acirrada com o atual governador do Estado, Mauro Mendes (DEM). Na segunda etapa da eleição, o petista acumulou 140,7 mil votos, mas saiu derrotado do pleito. Frequentemente cotado para encabeçar a chapa da esquerda nas próximas eleições, ele tem se colocado terminantemente contra deixar seu mandato em vigência.
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