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Notícias / Cidades

Enfermeira que estava desaparecida há 11 dias foi morta por PM a mando do marido

Da Redação - Thaís Fávaro

Um soldado da Polícia Militar identificado como Marcos Vinicius Pereira Ricardi, confessou ter assassinado a enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, que estava desaparecida desde o dia 27 de setembro, em Sinop (420 quilômetros de Cuiabá). De acordo com ele, o crime foi encomendado pelo marido dela, identificado como Ronaldo Rosa. 
 
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A Polícia Judiciária Civil confirmou ao Olhar Direto que o suspeito confessou o crime minutos depois das equipes encontrarem o corpo da vítima. Ele trabalhava em um comercio que pertence ao esposo da mulher e contou que o crime foi encomendado por Ronaldo, mas não disse qual teria sido a motivação.

O corpo da vítima foi encontrado na manhã desta terça-feira (8), em um córrego na zona rural de Sinop (420 Km de Cuiabá). Ronaldo está foragido.

A Polícia Civil realiza buscas para tentar localizar o suspeito de ser mandante do crime. 

O caso

Conforme o boletim de ocorrência, o marido de Zuilda procurou a delegacia para registrar o desaparecimento da enfermeira. No veículo dela foram encontrados sinais de manchas com sangue e fios de cabelo. Ele afirmou que passou no hospital onde ela trabalha para buscá-la após o término do plantão. Como ele estava trabalhando com venda espetinhos, deixou a mulher em casa e voltou ao trabalho. Como ela não apareceu, ele resolveu retornar por volta das 20 horas.

Na casa, o homem constatou que a mulher e uma Toyota SW4 preta não estavam no local. Como disse ter achado que ela estava na igreja, resolveu voltar para o trabalho. Já por volta das 21 horas, encontrou a caminhonete estacionada em frente a residência e trancada.

A Polícia Militar de Mato Grosso se manifestou sobre o caso por meio de nota. Leia na íntegra abaixo.

O Comando do 3º Comando Regional da Polícia Militar, com sede em Sinop, informa que tão logo tomou conhecimento da acusação que pesa sobre o soldado PM determinou que oficiais militares acompanhassem as ações da Polícia Civil com o intuito de colaborar para o esclarecimento do homicídio da enfermeira e a participação do militar. Nesse sentido, desde a tarde e ontem(07) uma equipe do 3º CR diligencia conjuntamente com a Polícia Civil.

O soldado em questão está já estava afastado das funções militares respondendo processo demissório. E a PM esclarece que por se tratar de crime cometido fora no exercício da função militar a apuração ocorre na esfera civil, nesse caso específico na Delegacia de Homicídios de Sinop. 

Todavia, a conduta do policial será objeto de apuração interna na PM, por meio da Corregedoria. A PM de Sinop permanece à disposta para auxiliar as investigações e reforça que o compromisso diário da instituição é em defesa da sociedade.


Atualizada às 17h48.
 
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