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Mauro prioriza rombo na Previdência e descarta usar R$ 665 mi do pré-sal para pagar salários

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O recurso de aproximadamente R$ 665 milhões que deve chegar aos cofres de Mato Grosso ainda neste ano, referente à distribuição a estados e municípios de parte do bônus de assinatura do leilão de campos excedentes do pré-sal, já aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, não será utilizado para pagar salários ou 13° de servidores. 

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A informação foi confirmada pelo governador Mauro Mendes (DEM), que explicou que o dinheiro servirá somente para cobrir déficit da previdência e investimentos.

“Este recurso poderá ser aplicado exclusivamente para investimento ou para pagar déficit da previdência, que lamentavelmente temos em Mato Grosso. Não poderemos usar este recurso para pagar salário, transferir para duodécimo aos poderes e até mesmo pagar custeio dentro do Governo”, declarou o governador nesta quarta-feira (16).

O chefe do Executivo também agradeceu ao presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a quem ele chamou de ‘gigante’ por ter articulado a aprovação do novo projeto de distribuição do que for arrecadado no leilão para União, estados e municípios.

“Este foi um trabalho feito com muitos atores. Agradeço muito o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, que foi um gigante nesta articulação, onde ele conseguiu reunir vários líderes partidários e construiu um acordo para que nós pudéssemos aprovar e ter este recurso distribuído aos Estados e municípios”, afirmou.

Aprovado por unanimidade no Senado durante sessão desta terça-feira (15), o texto terá que passar pela sanção presidencial.

O calculo da nova distribuição será feito com os dois terços do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e um terço seguindo as regras referente ao Fundo de Auxílio à Exportação (FEX) e Lei Kandir, que beneficia estados exportadores como Mato Grosso.
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