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‘Se não fosse a gestão Emanuel Pinheiro, o HMC seria o novo VLT’, compara prefeito

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Prestes a entregar a quinta e última etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e deixa-lo com 100% de funcionamento, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) alfinetou, sem citar nomes, outros gestores da capital e do Estado, declarando que se não fosse a sua administração, a unidade de saúde seria mais uma obra paralisada como acontece hoje com o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que é de responsabilidade do Governo do Estado.

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Questionado sobre a paternidade do HMC em evento de entrega de óculos na Secretaria de Educação do Município, nesta segunda-feira (4), o prefeito foi taxativo em dizer que precisou sair de sua zona de conforto e trabalhar muito para concluir o hospital, atitude que ele disse não ser comum para outros gestores.

“O pai do HMC é o Emanuel Pinheiro. Se não fosse a gestão Emanuel Pinheiro, o HMC seria o novo VLT. Iria ficar uma obra licitada, mas largada e abandonada. Eu escolhi o caminho mais difícil, tive coragem, com uma equipe muito comprometida e com o apoio da bancada federal, para enfrentar um caminho penoso, dificílimo, que poucos gestores teriam a coragem de enfrentar”, disse o prefeito, explicando que o mais cômodo seria judicializar e ir adiando a obra, como vem acontecendo com o VLT.

“O mais confortável para um gestor era judicializar e empurrar o abacaxi como fizeram com o VLT. Mas eu escolhi o caminho mais difícil porque sei da importância de avançar e humanizar a saúde para população SUS e me comprometi a fazer um hospital com qualidade de um particular para a população SUS, com tudo de primeira qualidade”, afirmou.

O projeto e a licitação do novo pronto-socorro de Cuiabá foram iniciados em 2014, quando o atual governador Mauro Mendes (DEM) era prefeito da capital, em cumprimento de uma das promessas de sua campanha.

A obra teve continuidade na gestão de Emanuel Pinheiro, que no ano passado, com o apoio do ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) e do senador Wellington Fagundes (PL), conseguiu um recurso de R$ 100 milhões do Governo Federal para equipar e finalizar a unidade médica.

O HMC terá sua última etapa inaugurada no dia 18 de novembro, com a presença de praticamente toda classe política mato-grossense. O governador Mauro Mendes, apesar de ter sido convidado, sinalizou que não irá comparecer.
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