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Relatora da prisão em segunda instância, Selma cogita obstrução caso o projeto não seja votado

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de marcar uma sessão no Congresso Nacional para a próxima quarta-feira (27) pela manhã, não agradou aos parlamentares que apoiam a prisão em segunda instância. Um dos políticos insatisfeitos é a senadora Selma Arruda (PODE), que já cogita obstruir votações.

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“Isso tem o intuito claro de impossibilitar a votação do projeto já que a apreciação na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] também ocorre nessa mesma data e horário. Se essa decisão for mantida, nós, do grupo ‘Muda Senado, Muda Brasil!’, seremos obrigados a obstruir qualquer votação enquanto esse assunto não for resolvido”, afirmou a relatora da proposta, Selma Arruda.
 
A parlamentar não vê problemas em acatar o texto dos deputados, desde que o projeto continue a tramitar, já que as alterações são diferentes. “Nossa PEC foi retirada de pauta e incluímos um PL. Abrimos mão da PEC do Senado, pois teria tramitação vagarosa. Com intenção nítida de procrastinar, ele vem com essa”.
 
O PL que tramita na CCJ do Senado estava pronto para ir a plenário quarta-feira, com possibilidade de chegar à Câmara antes do recesso. Já a PEC que tramita na Câmara saiu da CCJ na quarta-feira e seguiu para a comissão especial.
 
Para Juíza Selma, nem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nem Alcolumbre estão interessados no tema. “Sabemos que, muito dificilmente, essa PEC será aprovada antes do meio ou fim do ano que vem. O PL, de qualquer forma, não antagoniza, e os dois falam no mesmo sentido. Não vemos nenhuma dificuldade para que os dois tramitem. ”
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