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Com contingenciamento e 'apagão', UFMT teve ano negativo em 2019

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Com diversas críticas recebidas, o ano de 2019 não foi o melhor para a principal instituição de ensino superior do Estado, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que hoje é comandada pela professora Myrian Thereza de Moura Serra, reitora eleita em abril de 2016.

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Na contramão da nova gestão do Governo Federal, que anunciou no primeiro semestre um contingenciamento a todas universidades e institutos federais, a reitora se manifestou contra a medida, expondo por meio de nota, que a UFMT iria perder cerca de R$ 34 milhões.

A atitude da reitora, aliada a sua proximidade com lideres de partidos como o PCdoB, que faz oposição ao Governo de Jair Bolsonaro, acabou irritando o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

O ápice da crise da UFMT aconteceu no mês de julho, quando a concessionária Energísa realizou o corte da energia elétrica da instituição por falta de pagamento das contas, mesmo com o Ministério da Educação tendo liberado dias antes cerca de R$ 4,5 milhões para a reitora quitar a dívida.

O deputado federal da base do Governo, José Medeiros (Pode) chegou a enviar um ofício ao Ministério da Educação (MEC) solicitando uma auditoria na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), além do afastamento da reitora.

Em visita à Cuiabá no mesmo mês em que houve o apagão na UFMT, o ministro Weintraub criticou duramente a gestão da reitora, dizendo que ela poderia ter bilhões no seu orçamento, que mesmo assim faria uma administração ruim.

Com um mandato que vai até 2020, Myrian tem poucas chances de se reeleger ou de emplacar alguém de seu grupo no comando da UFMT.
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