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Prefeito paga 13º salário, mas médicos ficam em estado de assembleia permanente

Da Redação - Fabiana Mendes

Os médicos de Cuiabá decidiram por unanimidade que vão ficar em estado de assembleia permanente até que aconteça uma reunião com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O chefe do Executivo Municipal teria entrado em contato com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) e se dispôs a receber a diretoria. O encontro deve acontecer na sexta-feira (10), no Palácio Alencastro, às 15 horas. Até o momento, duas pautas foram atendidas, sendo o pagamento do 13º salário e a abertura do diálogo com os profissionais. 

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“Tem praticamente um ano que o sindicato está pedindo por ofício para que o prefeito ou o secretário de Saúde recebesse a diretoria para discutir assuntos como falta de condições de trabalho, falta de medicamentos e falta de médicos nas unidades de saúde nos plantões. Nunca éramos recebidos. Não temos interesses políticos, só queremos que os assuntos da saúde de Cuiabá sejam resolvidos. Sabemos que a prefeitura está investindo em estrutura física, mas sem pessoal e sem condições de trabalho como medicamentos a saúde não melhora”, comenta o diretor de comunicação do Sindimed, Dr. Adeildo Lucena.

O Sindimed comunicou, por meio da assessoria de imprensa, que um dos objetivos da assembleia foi atendido parcialmente. A Prefeitura pagou os profissionais que não haviam recebido o 13º salário, e ainda abriu um diálogo com o Sindicato, que era requisitado há algum tempo. Entretanto, o Sindimed pontua que falta discutir as condições de trabalho e acordos supostamente descumpridos.

“Aguardamos que essa seja o início das negociações com a prefeitura. O Sindimed não vai deixar de atuar em defesa dos médicos”, finaliza Adeildo.

O Sindicato havia convocado assembleia geral extraordinária para quarta-feira (8), na sede de Cuiabá, para discussão de pautas e votação de uma possível greve dos servidores do Município. A convocação foi feita pela presidente Evelyn Hack Bidigaray, em publicação no Diário Oficial do Estado (DOE).
 
Foram realizadas duas sessões, sendo uma às 18h30, e a segunda às 19h, para discutir as seguintes pautas: falta de condições de trabalho; pagamento incompleto do décimo terceiro salário; terceirização dos serviços médicos; indicativo de paralisação e serviços correlatados.
 
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