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Botelho defende que viabilidade de Julio Campos seja testada em pesquisa de opinião

Da Redação - Érika Oliveira

Presidente da Assembleia Legislativa e uma das principais lideranças do Democratas em Mato Grosso, o deputado Eduardo Botelho considerou natural os encontros que os irmãos Campos vêm mantendo com a família Pinheiro. O chefe do Legislativo ponderou, no entanto, que os nomes escolhidos pelo partido, tanto para as eleições municipais quanto para a suplementar ao Senado, serão definidos a partir de pesquisas de intenção de votos. As reuniões ocorrem em meio à crise instalada entre os comandos do Paiaguás e do Alencastro.

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“Ele [Julio] é um pré-candidato, está começando as conversas e essa conversa tem que ser com todos. Porque na hora de votar, o voto de quem apoia Emanuel Pinheiro ou qualquer outra pessoa vale a mesma coisa. Ele tem que conquistar votos e eu não vejo problema nenhum nisso. Ele está sentindo como é que está o nome dele e, lá na frente, nós vamos lançar uma pesquisa de opinião pública para ver se existe também viabilidade eleitoral”, disse Botelho.

Júlio e Jayme Campos, acompanhados também da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, estiveram reunidos com Emanuel Pinheiro (MDB) e seu filho, o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), no final de dezembro. Emanuelzinho é cotado como pré-candidato à sucessão de Lucimar, enquanto Júlio articula sua candidatura para substituir a senadora cassa Selma Arruda (Pode).

As duas famílias mantêm proximidade de longa data e a conversa, como é inevitável, passou por assuntos administrativos e política partidária às vésperas das duas eleições.

Em janeiro, eles voltaram a se reunir, mas desta vez com a presença do deputado federal Neri Geller (Progressistas) e do deputado estadual Max Russi (PSB). Os presentes manifestaram interesse em consolidar o grupo e dele extrair nome forte para a eleição suplementar ao Senado. 

Oposição declarada a Emanuel Pinheiro, o governador Mauro Mendes (DEM) elegeu por prioridade a indicação de um nome do Democratas à Prefeitura de Cuiabá e pediu ao partido um prazo até março de 2020 para consolidar a candidatura.

Paralelo a isto, o grupo do governador também bate cabeça para definir quem será o candidato apoiado pelo Paiaguás nas eleições ao Senado. Até o momento, já manifestaram interesse na vaga, além de Júlio Campos, o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e Carlos Fávaro (PSD), que foi colega de chapa de Mendes em 2018 e terminou em terceiro lugar na disputa ao Senado que elegeu Selma e Jayme Campos.
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