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Botelho não descarta consenso de grupo governista em torno de candidatura de Pivetta

Da Redação - Érika Oliveira

Com pelo menos três propensos candidatos ao Senado, na vaga na senadora cassada Selma Arruda (Pode), o grupo do governador Mauro Mendes (DEM) tende a formar consenso em torno da eventual candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT). O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), que vinha sendo cotado para a vaga, descartou definitivamente sua participação no pleito e considerou possível fechar questão pelo nome do pedetista.

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“Tudo é possível. Nós estamos conversando e no momento que o TRE marcar de fato as eleições, aí sim, essas conversas serão mais intensas e as definições vão sair com certeza. Mas as conversas por enquanto são muito aleatórias”, disse Botelho, no final da ultima semana.

No início desta semana, ao ser questionado sobre o assunto, o governador Mauro Mendes (DEM) desconversou e sustentou que “ainda é cedo” para se pronunciar sobre a questão. No final do ano passado, o chefe do Executivo havia citado “coerência” e disse que, em caso de confirmação da cassação de Selma, iria manter seu apoio ao colega de chapa de 2018, Carlos Fávaro (PSD).

Agora, além da candidatura de Fávaro, o Paiaguás tem de lidar com a eventual candidatura de Pivetta, que se consolida a cada dia e agrega nomes de peso, como do ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) e do ex-senador Cidinho Santos (PL), que avaliam assumir a suplência do pedetista.

Mendes acumula, ainda, a embaraçosa candidatura de Júlio Campos, um dos principais caciques do Democratas e que já se movimenta pelo Estado em ritmo de pré-campanha, mantendo conversas inclusive com grupos considerados de oposição ao governador, como do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB).

Botelho defendeu que o nome de Júlio Campos seja, antes de definido pelo DEM como candidato, testado em pesquisa. “Ele [Julio] é um pré-candidato, está começando as conversas e essa conversa tem que ser com todos. Porque na hora de votar, o voto de quem apoia Emanuel Pinheiro ou qualquer outra pessoa vale a mesma coisa. Ele tem que conquistar votos e eu não vejo problema nenhum nisso. Ele está sentindo como é que está o nome dele e, lá na frente, nós vamos lançar uma pesquisa de opinião pública para ver se existe também viabilidade eleitoral”.
 
 
 
 
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