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Desatenção e celular são apontados como fatores que contribuem para roubo de veículos em Cuiabá

Da Redação - Fabiana Mendes e Wesley Santiago

O delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva), Gustavo Garcia, aponta que dois fatores contribuem para roubo de veículos em Cuiabá. São eles: desatenção e uso do aparelho celular. "Temos notado que os crimes de roubo, que são praticados mediante violência, muitas vezes ocorrem com a vítima distraída, sem a devida atenção. Na maioria das vezes, acontece quando a pessoa está falando no celular. Isso facilita a ação criminosa", afirma. 

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Apesar de que Cuiabá teve redução nos casos de roubos e furtos de veículos no período de janeiro a outubro de 2019, os casos de roubos de motocicletas aumentaram tanto em Cuiabá, 25%. Mas o que chama atenção é o crescimento dos furtos em Cuiabá de 139% nos 10 meses de 2019, comparado a 2018.

"Temos observado também os roubos na entrada ou saída da residência. Às vezes, as pessoas moram em locais que não tem vigilância privada, grande luminosidade. É preciso ficar atento ao chegar ou antes de sair. É preciso ter este cuidado", acrescenta o delegado em entrevista ao Olhar Direto

Gustavo Garcia também conta de algumas ações preventivas adotadas pelos moradores de alguns bairros. "Algumas associações de moradores fizeram grupos de WhatsApp em que eles se comunicam. Quando vêem alguém estranho, acionam a polícia, falam um com os outros. É muito importante que a sociedade participe, se una pelo bem maior".

Dentre os veículos recuperados/localizados pela Delegacia, que registra os casos recuperados/localizados pela Polícia Militar e pela Polícia Judiciária Civil, disparadamente foram as motos modelo Honda CG 125/150 com 226 registros. Entre os 10 modelos também constam Biz 100/125, XRE 190 e CG 160.

"É algo que às vezes nem chama atenção a recuperação de um veículo, mas para quem teve seu bem roubado, é de extrema importância. Às vezes, um motocicleta de baixa cilindrada tem uma importância muito maior do que um carro de alto valor, porque é o ganha pão da pessoa que teve o bem subtraído". Para ele, "Existe um mercado que recebe caminhonetes, carros de passeio na região de fronteira com a Bolívia".
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