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Alcolumbre se esquiva de comentar cassação de Selma e não fixa prazo pra declarar vacância do cargo

Da Redação - Érika Oliveira

De volta aos trabalhos no Legislativo na manhã desta segunda-feira (03), o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM) desconversou ao ser questionado sobre a situação da senadora cassada Selma Arruda (PODE). A não declaração de vacância do cargo por parte da Casa garante uma sobrevida a Selma no Senado e impede que seja cumprida a liminar deferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana, que empossa Carlos Fávaro (PSD) na vaga até que sejam realizadas novas eleições.

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“Calma, que vai dar tudo certo”, disse Alcolumbre, ao ser questionado pela reportagem do Estadão, durante coletiva após a retomada das atividades no Senado.

Conforme reportagem do mesmo jornal, publicada no ano passado, até que Alcolumbre declare a vacância do cargo Selma mantém direito a imóvel funcional, cota parlamentar e um salário mensal de R$ 33,7 mil.

Alcolumbre já foi oficialmente comunicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a cassação de Selma e encaminhou o caso à Procuradoria da Casa, que deve emitir um parecer e devolvê-lo ao presidente. O processo deve passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça, que designará um relator para chancelar o assunto. Só depois de todo esse rito é que a cassação é levada para análise do Plenário.

Vale destacar que Selma e Alcolumbre não mantêm bom relacionamento. Ela, enquanto parlamentar, foi uma das principais líderes do movimento Muda Senado, que é contrário à gestão do atual presidente.

Na última sexta-feira (31), o presidente do STF, ministro Dias Toffoli atendeu pedidos do PSD – partido de Fávaro – e do Governo do Estado de Mato Grosso e concedeu liminar garantindo a Carlos Fávaro o direito de assumir a vaga de Selma interinamente, até que ocorram novas eleições. Para que Fávaro seja empossado, no entanto, Alcolumbre precisa declarar a vacância do cargo.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do Estadão.
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