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"Suplente eu já sou. Precisamos é de protagonismo", diz Gisela ao negar desistência do Senado

Da Redação - Max Aguiar

Única mulher confirmada na pré-campanha para o Senado, na eleição suplementar de 26 de abril, a advogada Gisela Simona (PROS) negou qualquer desistência ou possibilidade de ser suplente na vaga de outro candidato na disputa que valerá a vaga de Selma Arruda (Podemos), cassada do mandato por crime eleitoral.

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Segundo Simona, que obteve pouco mais de 50 mil votos nas eleições de 2018 e ficou com a primeira suplência da Câmara Federal, não vale a pena buscar só apoiar alguém ou compor a chapa como suplente.

“Suplente de deputada eu já sou. Porque seria suplente na chapa de senador? Não vale à pena. Temos que buscar o protagonismo e por isso vamos ser cabeça de chapa e lutar pela vaga do Senado”, disse a atual diretora do Procon estadual.

O questionamento sobre sua provável desistência da campanha de senadora surgiu após a executiva nacional do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) pediu para ela escolher entre a candidatura ao senado ou a prefeita. O partido, por conta de problemas financeiros, não teria como mandar dinheiro para as duas eleições.

Além de negar tal informação, Simona ainda confirmou que a sigla está em constante crescimento e com mais de 80 diretórios em Mato Grosso. “Nós já estamos com nossa caminhada em total acontecimento. Não vamos desistir do Senado e essa informação da executiva nacional deve ter sido plantada por alguém da oposição ou que é contra nossa candidatura. Estamos com 81 diretórios em Mato Grosso, conversando com prefeitos, vereadores e lideranças e isso vai nos ajudar muito”, explicou.

Quanto a apoiar Nilson Leitão, Carlos Fávaro, Pivetta ou José Medeiros, Simona preferiu dizer que está apenas em conversas, porque na política é necessário diálogo, mas logo descartou apoiar Medeiros e voltou a falar em protagonismo.

“Não posso apoiar quem vai contra minhas ideias ou ideias do partido. O deputado José Medeiros e eu temos ideologias diferentes. Não podemos concordar em marchar com quem pensa diferente ou vota contra o servidor público. Quanto ao candidato Leitão, Pivetta e outros, nós conversamos sim. Mas, eu já expliquei: suplente eu já sou. Tenho que lutar para mostrar o nosso protagonismo na prática”, concluiu.

Vale ressaltar, que em uma provável eleição de José Medeiros (pois o atual é pré-candidato pelo Podemos), Gisela será empossada como deputada federal por Mato Grosso. Ela é a primeira suplente entre os políticos que não se elegeram na eleição de 2018.
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