O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Mariano Travassos, afirma que não há nenhuma irregularidade no que se refere aos pagamentos e gratificações feitas a magistrados do Estado, o que tem causado polêmica nos corredores do Poder Judiciário mato-grossense. Em entrevista ao site Olhar Direto, Travassos alega que o relatório da correição do Conselho Nacional de Justiça realizado no dia 15 de julho no TJ, vai mostrar que não há irregularidades em sua administração. “Tudo o que foi feito estava na legalidade e tenho certeza que este será o resultado da correição”, declarou.

Denúncias de que juízes e desembargadores estariam recebendo benefícios e verbas ilegais no Estado causaram um verdadeiro embate entre magistrados o que levou o corregedor do CNJ, ministro Gilson Dipp, a determinar a instauração de uma correição no setor administrativo. Conforme informações, o resultado deverá ser finalizado e publicado já na próxima semana.

Isso pela "falta de clareza" quanto à verdadeira origem de verbas indenizatórias pagas a magistrados e emissão de certidões de crédito pela Coordenadoria de Magistrados, algumas delas em valor superior a R$ 290 mil.

Outro motivo que teria levado o ministro a determinar a correição é quanto ao suposto desvio de suposto esquema de desvio de dinheiro do Judiciário de Mato Grosso que teria visado socorrer membros da Cooperativa de Crédito de Poconé – Sicoob Pantanal, no valor de R$ 1,5 milhões.