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GSI informa uma visita de Lina no fim de 2008

Valor Econômico

Dados do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República informam que a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira esteve quatro vezes no Palácio do Planalto entre outubro e janeiro. As informações, colhidas pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), mostram que a anotação mais antiga data de outubro de 2008 e as outras três, deste ano. De acordo com os dados, portanto, a ex-secretária não teria estado no Palácio em dezembro, como alega Lina.

O senador pemedebista não informou se há registros de algum encontro de Lina com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas convidou parlamentares governistas e da oposição para uma conversa com o chefe do gabinete institucional da Presidência, Jorge Félix, para esclarecerem dúvidas.

Jucá informou, no plenário do Senado, as quatro datas em que Lina esteve na sede do governo: 9 de outubro de 2008, 22 de janeiro de 2009, 16 de fevereiro de 2009 e 6 de maio de 2009. Lina Vieira, quando prestou depoimento no Senado, afirmou que o encontro com Dilma foi " no fim do ano passado " , sem precisar o mês. Ela disse que não especificaria o mês porque não se lembrava exatamente da data. O depoimento consta nas notas taquigráficas do Senado.

Jucá disse ter se reunido ontem de manhã com Jorge Félix e com o comando de segurança da Presidência e informou que as imagens são guardadas somente por um mês porque " não há necessidade " de armazenar por mais tempo. " Os técnicos de segurança me responderam: A nossa ideia de monitorar trinta dias não é vigiar quem está participando, não é espionar a presença de alguém; (...) para verificar se a segurança está funcionando bem e monitorar a questão patrimonial, se entram equipamentos, se saem equipamentos, se pode entrar algum objeto suspeito, alguma bomba " , explicou. " Trinta dias para a segurança da Presidência é um prazo mais do que suficiente " .

Houve pouco questionamento. Heráclito Fortes (DEM-PI) o interrompeu, em busca de mais informações, mas Jucá disse aos senadores que aqueles que quisessem poderiam procurar o ministro Jorge Félix para ter mais informações.
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