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Secretário diz que empresas vão ter que cumprir leis: ‘Não é fala do presidente que irá mudar tudo’

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Em transmissão feita pelo Governo do Estado para informar o balanço do coronavírus, no início da noite desta quarta-feira (25), o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo declarou que confia no ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e garantiu que nada mudará em Mato Grosso por conta do pronunciamento do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) feito em rede nacional.

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Segundo o secretário, as empresas que já pensam em retomar a normalidade de trabalho terão que seguir leis do Estado e do município, independente do que disse o presidente da República.

“Aqui existem leis. Se tiverem vigentes nos municípios e no Estado, as empresas serão obrigadas a cumprir. Não é uma fala do presidente que de um dia para noite irá mudar tudo. Estamos seguindo as premissas estabelecidas pelo Ministério da Saúde que tem um ministro que nós acreditamos e confiamos. Enquanto esta determinação continuar, nós vamos seguir estas recomendações”, disse.

Na noite desta terça-feira (24), o presidente da república, em pronunciamento, criticou o isolamento em massa que está acontecendo em todo o país e defendeu que apenas o grupo de risco (idosos) permaneçam em casa para evitar um colapso na economia.

Desde o pronunciamento, muitas empresas, inclusive de Mato Grosso, já avaliam retomar as atividades, descumprindo os decretos tantos estadual, quanto municipais.

Mais cedo, o governador Mauro Mendes (DEM), sem entrar na polêmica, como outros governadores, que inclusive entraram em atrito com o presidente, declarou que não proibirá nenhuma atividade econômica, desde que cumpra as regras.

“Vamos continuar a restringir o convívio social e a preparar toda a estrutura necessária para atender aos possíveis doentes do coronavírus. Mas, não iremos proibir nenhuma atividade econômica essencial, desde que haja a devida obediência às regras sanitárias”, afirmou.
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