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Termômetros podem chegar a 14ºC durante passagem de frente fria em Cuiabá

Da Redação - Wesley Santiago

A frente fria esperada para atingir o Centro-Sul do Brasil no fim desta semana poderá derrubar as mínimas em Cuiabá para 14ºC. Isso é o que apontam as previsões do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), que é ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O primeiro frio do ano também liga o alerta da Secretaria de Saúde (SES), que teme pela proliferação do novo coronavírus e outras doenças respiratórias.

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A previsão aponta que a frente fria deverá trazer, na próxima quarta-feira (06), uma chuva que deve ajudar na queda da temperatura. A possibilidade de precipitação neste dia é de 80%.
 
A partir de quinta-feira (07), já é esperada uma mínima de 19ºC, com a máxima não devendo ultrapassar os 26ºC. Na sexta-feira (08), os termômetros poderão chegar aos 14ºC. Durante o dia, a máxima deve ser de até 28ºC.
 
O sábado ainda deverá amanhecer com temperatura amena, na casa dos 16ºC. Durante o dia, os termômetros podem alcançar até 31ºC. A frente fria deverá ‘ir embora’ após o feriado do ‘Dia das Mães’.
 
“Esta primeira onda de frio forte do outono está chegando como prevista anteriormente. É com ela que vamos sentir uma clara mudança no clima no Brasil, que vamos sentir que o frio começou de verdade. Mas ainda teremos outra onda de frio em maio, na segunda quinzena, que também será forte e abrangente”, explica Patricia Madeira, meteorologista da Climatempo especialista em previsão de clima.
 
O frio destas massas polares se sustenta por um período de 2 a 4 dias e depois a temperatura já entra em elevação.
 
Temor
 
De acordo com Gilberto, os casos do Covid-19 terão um aumento significativo devido à volta do povo às ruas e a transmissão comunitária também será um perigo, tendo em vista todo conjunto de fatores.
 
"Com certeza será uma conjunção de fatores. A flexibilização amplia o risco de contaminação e o frio é um fator de risco para aumento de gripes, influenzas, pneumonias e outro problemas respiratórios. Infelizmente, quando não se cumpre uma medida temos que aumentar a nossa assistência. Temos que aumentar números de leitos, enfermaria e UTIs. Infelizmente será assim", comentou.
 
Gilberto pediu que todo mundo que puder permaneça em casa. Ele ressalta que a quarentena não acabou, mas sustenta que se houver um surto do caso em Mato Grosso, as dependências dos hospitais estão preparadas.
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