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Presidente da CBTri confirma suspensão preventiva da triatleta Mariana Ohata

Globo Esporte

Presidente da Confederação Brasileira de Triathlon, Carlos Fróes lamentou o resultado positivo do exame antidoping de Mariana Ohata para uma substância diurética, mas afirmou que, por questão legais, não pode comentar o caso em nome da entidade. Caso a contraprova do teste realizado durante a Copa do Mundo, em junho, confirme o doping, a bicampeã sul-americana (1999/2000) passará pelo julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que contará com a participação de membros da CBTri.

Fróes confirmou que, assim como a atleta, a confederação foi notificada do resultado do exame pela Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês) e pela União Internacional, e disse que, apesar de não ter sido oficialmente comunicada, Mariana já cumpre suspensão preventiva das próximas competições.

- Desde o momento em que ela soube da notícia, já se afastou. Não precisamos falar com todas as letras que ela está suspensa preventivamente. É uma ação automática, um procedimento padrão, porque agora ela está sob suspeita – afirmou Fróes.

Independente do resultado da contraprova, o presidente da CBTri fez questão de ressaltar a importância de Mariana Ohata para o triathlon brasileiro como referência da modalidade. Porém, apesar de demonstrar afeição pela atleta, o dirigente garante que manterá a imparcialidade no julgamento.

- Não depende do carinho que tenho por ela. Estaremos no papel de juízes e teremos de julgar a causa. Mas ela sempre foi muito boa para a gente. Fico chateado com a situação, imaginando o que deve estar passando na cabeça dela nesse momento.

Se o resultado da contraprova confirmar o doping, Mariana será julgada no Brasil e, logo depois, o caso será encaminhado à União Internacional de Triathlon que fará nova audiência com a atleta.
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