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Notícias / Cidades

Secretaria da Mulher estuda fornecer cursos online através do Qualifica Cuiabá 300 anos

Da Redação - Fabiana Mendes

A Secretaria Municipal da Mulher estuda a possiblidade de oferecer qualificação profissional, gratuita e online através do Qualifica Cuiabá 300 anos. O programa que leva cursos à população é considerado a maior política pública do município voltado à mulher pelo grande engajamento de mais de 80%.

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“De repente nossas mulheres que tinham no Qualifica uma meio de mudança de vida, hoje com toda essa situação estão mais que nunca sem um rumo. Então, estamos pensando em soluções para levando em consideração o momento de isolamento social determinado pelas instituições públicas”, disse a primeira-dama Márcia Pinheiro, idealizadora da ação.

De acordo com a titular da pasta da Mulher, Luciana Zamproni, estão sendo levantados os cursos com maiores propensões de serem empregados em plataformas online bem como a produção do conteúdo e sua transmissão.

“Nós estamos pensando em dois cursos, nesse primeiro momento. O de Corte e Costura e os ligados à culinária como produção de bolo, salgado e outros, nesta áreas, que casam a o atual momento de pandemia”, contou a secretaria que revelou estar em contato com a secretaria Nacional da Mulher que também estuda cursos online.

A ideia de disponibilizar a aprendizagem desses determinados cursos favorecem a geração de renda, em meio a pandemia, pois podem ser aproveitados na produção de máscaras de proteção (Corte e Costura) e produtos alimentícios, está área em especial tem crescido 20% nesse fase do novo coronavírus.

Violência Doméstica

A ação do Qualifica online vem também contribuir no combate da violência doméstica e familiar que tem aumento os casos durante a pandemia. O programa que já certificou mais de 3.800 mulheres durante suas edições propícia maior independência financeira.

“Devemos sempre pensar nas nossas mulheres e na independência delas para que possam sustentar sua família, seus filhos e  assim deixar de se submeterem a situações como violência verbal, psicológica, moral e nos piores casos chegando até o feminicídio”, completou Márcia Pinheiro.
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