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Mesmo com ‘kit-covid’, Prefeitura diz que não há estoque de medicamentos se população não ficar em casa

Da Redação - Fabiana Mendes

A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde informou que segue o protocolo farmacológico do Ministério da Saúde em relação ao tratamento de pacientes com coronavírus desde 20 de maio, quando publicado. A associação de alguns medicamentos, entre eles hidroxicloroquina com azitromicina, ficou conhecido popularmente como ‘kit-covid’. No entanto, o Município alerta que não haverá medicamento suficiente se a população não ficar em casa.

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“Assim que o Ministério estabeleceu um protocolo farmacológico básico para tratamento da Covid-19, o município tratou de adotá-lo imediatamente e adquiriu os medicamentos para que os profissionais que estão atendendo pacientes com coronavírus tenham todos eles à disposição para, a seu próprio critério, decidirem sobre sua aplicação ou não de acordo com o estado de cada pessoa”, explica o secretário municipal de Saúde, Rafael Bespalez.    

Todas as três unidades Sentinelas do coronavírus foram orientadas para seguir o protocolo que, segundo Bespalez, foi o assunto central da reunião realizada na manhã desta terça-feira (23), no auditório do Paço Municipal, com médicos que atuam diretamente com pacientes suspeitos de contaminação. “Nós nos reunimos para fazer os ajustes necessários e momentâneos sobre a utilização desses medicamentos pelos profissionais luverdenses”, destaca.


Ascom Prefeitura/Dicler Tonello

Além dos cardiologistas Fábio Argenta e Gilmar de Oliveira, que atuam na rede privada, o encontro contou com a participação de médicos da rede pública que atendem pacientes suspeitos da doença com sintomas respiratórios.

De acordo com o médico Antônio Salvão, que atende no Pronto Atendimento Municipal (PAM), a primeira unidade Sentinela de Lucas do Rio Verde, o paciente será avaliado para saber qual a gravidade da situação, se apresenta comorbidades ou outras patologias e, se for o caso, a medicação está disponível nas unidades.

“É o médico quem vai decidir qual a melhor hora de entrar com o tratamento específico ou não, mesmo os sintomáticos nós temos disponíveis também, e o paciente já sai com sua medicação”, pontua.  

Porém, o profissional adverte que a quantidade de medicamentos em estoque não é infinita e somente será suficiente se a população seguir as medidas preventivas para controle da disseminação do contágio. “Se a população não fizer a sua parte, com o uso de máscara e a higienização recomendada, haverá falta de medicamentos e dos leitos disponíveis no estado para atender os pacientes com a doença”, diz.     
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