Imprimir

Notícias / Política MT

Zé do Pátio afirma que a culpa por MT ter mais de 800 óbitos é do Estado e não de prefeitos

Da Redação - Wesley Santiago

O prefeito de Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá), José Carlos do Pátio, voltou os canhões contra o governador Mauro Mendes (DEM) e afirmou que a culpa por Mato Grosso ter mais de 800 óbitos por conta do novo coronavírus é do Estado, por sua falta de políticas públicas. 

Leia mais:
Mato Grosso registra 35 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas e só tem 7 UTIs disponíveis

"Tivemos apoio do governo federal, que nos ajudou com respiradores, com verba e estrutura. Isso não tivemos por parte do Governo do Estado", disse o prefeito, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (06).

Além disto, Zé do Pátio pontuou que se existisse uma estrutura maior, Mato Grosso não teria ultrapassado a marca dos 800 óbitos por conta da Covid-19. "Basta avaliar avaliar que em Mato Grosso do Sul foram 117 óbtios. A culpa não é do prefeito de Cuiabá, Rondonópolis ou Várzea Grande. Se houve aumento, isso se deve a falta de uma política pública do Estado".

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde deste domingo (05.07), 21.081 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 821 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. 

As 35 mortes mais recentes envolveram residentes de Várzea Grande, Cuiabá, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Barra do Garças, Pontes e Lacerda, Confresa, Santa Terezinha, Vila Rica e General Carneiro.
 
Dentre os 20 municípios com maior número de casos de Covid-19 estão Cuiabá (4.949), Várzea Grande (1.597), Rondonópolis (1.480), Sorriso (946), Lucas do Rio Verde (909),  Tangará da Serra (816), Primavera do Leste (803), Sinop (570), Nova Mutum (534), Pontes e Lacerda (476), Campo Verde (400), Cáceres (363), Confresa (330), Barra do Garças (270), Campo Novo do Parecis (267), Sapezal (253), Colíder (252), Querência (239), Matupá (223) e Peixoto de Azevedo (208).

Em Mato Grosso do Sul, o número de casos confirmados até domingo, era de 10.089, com 117 mortes. 
Imprimir